Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Desorganizados

Já era de esperar que o Zenit, com muitas caras conhecidas, criasse muitas dificuldades ao Benfica. Uma má preparação do jogo e o nervosismo de muitos jogadores levaram à perda de três pontos.

O jogo não podia começar pior: aos cinco minutos, numa perda de bola do Jardel, o Zenit lançou o contra-ataque rápido e pôs a bola no Hulk, que isolado e perante a pouco convicta oposição do Artur abriu o marcador. A partir daí, foi sempre a descer até aos vinte minutos. Apesar dum bom cabeceamento do Nico, a equipa estava nervosa e desligada da corrente. Aos vinte minutos, em mais uma perda de bola do Jardel, o Danny isolou-se perante o Artur, que já depois de fintado, deu-lhe um chega-para-lá e acabou, obviamente, expulso. Saída do Talisca (fora do jogo, após o hat-trick em Setúbal) e entrada do camarada Paulo Lopes. Na sequência do livre do Hulk, canto para os russos e golo do Witsel. Até ao intervalo, pouco ou nada mais aconteceu, com a equipa a tentar recompor-se. 


Após o intervalo, a equipa entrou algo melhor. Apesar de fazer tudo em esforço, estava melhor. O Luisão obrigou o guarda-redes deles a fazer uma grande defesa e o defesa deles cortou uma bola in extremis do Lima. Contudo, eles também podiam ter ampliado, nomeadamente num remate ao poste do Hulk, pelo que o resultado se ajusta. Mas o momento mais bonito do jogo foi a dez minutos do fim e até ao final do jogo: os adeptos de todo o estádio renderam-se ao esforço da equipa cantando até o fim "Eu amo o Benfica". Um dos momento mais bonitos e únicos que presenciei em muitas vez que já lá fui.


Não há grandes destaques individuais, por isso vou destacar os adeptos, que se mostraram benfiquistas até à últimas circunstâncias. Também de louvar o esforço do Samaris.

Benfica 0-2 Zenit