Já está. Foi duro, foi complicado, teve suor, teve sangue (o Jardel que o diga), teve muita luta, mas finalmente levámos a melhor! Somos BICAMPEÕES!
O que me vai na alma é difícil de descrever. Nunca tinha visto o Benfica ser bicampeão, e portanto este é um momento de alegria suprema para mim. Mais uma vez, a festa partiu do Marquês para o resto do país e para o resto do Mundo: os PALOP´s, Brasil, EUA, Vietname, etc. Para cada ponto do mundo onde haja um benfiquista, segue um apelo: rejubilem. Somos campeões. Cumprimos a nossa missão, cumprimos o nosso destino: vencer! Acima de tudo, esta foi uma vitória da humildae e da raça, duma equipa que fez das suas fraquezas forças e que, apesar de muitos a darem por vencida ainda antes da guerra, acabou por voar bem mais alto, qual águia em voo imperial.
O que é certo é que antes da festa, houve um jogo difícil para vencer que, já agora, não ganhámos. Foi um jogo stressante, em que o Benfica podia ter acabado com o jogo e o campeonato no início, mas não o fez, acabando por beneficiar do resultado de terceiros para festejar.
Apesar de todo o clima agressivo que se foi criando à volta do jogo, o que é certo é que o Guimarães entrou mansinho. Fez muito anti-jogo, é certo, mas colocou-se imediatamente à defesa. O Glorioso, por seu lado, começou fortíssimo. Aos dois minutos, o Jonas atirou à trave de cabeça e, na recarga, o Pizzi chutou contra um central. Passados três minutos, o Lima recebeu a bola sentou o guarda-redes e mandou por cima da trave. Aos catorze, após jogada do Salvio, o Maxi atirou ao poste. Pouco depois, o Maxi passou para o Salvio que marcou, só que a jogada foi travada por alegado fora-de-jogo de um dos dois, que não existiu. E perto dos vinte, o temível Jonas, isolado, chutou para fora. O Vitória estava acantonado, o Enorme ia criando oportunidades atrás de oportunidades, mas a bola teimava em não entrar. Pior: perto do intervalo, o Porco abriu o marcador em Belém, o que deixava tudo em aberto, ainda que a nosso favor, para a última jornada.
A segunda parte foi totalmente diferente: o jogo ficou muito mais fechado, tendo o Benfica atacado muito menos. Ainda assim, continuámos a tentar acabar com a questão do título, que só não se consumou porque, em duas cabeçadas do Maxi, o Douglas respondeu com duas boas intervenções. Com a saída do Pizzi e a entrada do Talisca, o Gigante parecia querer montar o ataque à baliza, mas isso também permitiu que o Guimarães ficasse mais solto, mesmo que não criasse oportunidades. Assim, e com constante perdas de tempo por parte do adversário, o título parecia que não ia ficar resolvido ontem. Porém, a dez minutos do final do nosso jogo, ouviu-se um grito de golo. Mágico: Tiago Caeiro, a cinco minutos do final do seu encontro, havia empatado para os pastéis. Soltou-se a alegria e, pouco depois, com o apito final dos porcos, os gritos de campeão começaram. O jogo não mais importava: o título já era nosso. O bicampeão somos nós.
Não vou escolher um melhor para este jogo. Podia, mas não vou. Serve este post de título para agradecer ao Benfica, por mais uma vez me ter dado uma enorme, gigantesca alegria, quase tão grande como a sua própria grandeza. Obrigado ao Jesus, por ter pegado numa equipa dos trezentos, totalmente remendada, e ter feito a partir daí um campeão, que mais do que nunca teve o mérito de nos levar ao topo. A cada um dos jogadores, um abraço especial, porque são de algum modo a imagem do Benfica: sem vedetas, sem soldados rasos, cada um vale tanto como outro, e todos juntos, a puxar para o mesmo lado, não há quem os pare. E a cada um de nós, adeptos, parabéns: somos a força deste Benfica, somos que O leva ao colinho. Juntos não há quem nos pare. Juntos, NINGUÉM PÁRA O BENFICA!
Foi lindo. Somos campeões! Gritemos bem alto: SOMOS BENFICA!
Guimarães 0-34 Benfica
Júlio César
Eliseu
Jardel
Luisão
Maxi
Samaris
Pizzi
Salvio
Nico
Jonas
Lima
Jesus
Nós, adeptos
Etc, etc, etc...