Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sofrido

Mesmo sem fazer um bom jogo, como já nos tem vindo a habituar esta época, o Benfica conseguiu arrancar uma vitória na Choupana, terreno tradicionalmente difícil, com muito crer e ambição, ainda que com pouca nota artística.

Mais uma vez, o Jorge Jesus voltou a apostar na dupla Lima/Jonas de início, com O Talisca a 8 e o Enzo a 6. Já se percebeu que esta táctica não resulta, porque o Enzo não se sente bem, e já se percebeu que o Talisca, com 10 golos em 14 jogos, vale mais a segundo avançado do que a médio. E se provas faltassem. Isso ficou confirmado aos 58 segundos, quando o Nacional, num lance muito mal defendido, abriu o marcador. Com muito esforço, e sempre tendo como base o talento individual, o Benfica lá foi respondendo. Aos catorze minutos, acabou por marcar golo. Bola na área para o Gaítan, cruzamento do mesmo para as costas da defesa e o Salvio, com o seu movimento tão característico, cabeceou e, com algum azar do guarda-redes, empatou o jogo. Nessa altura, o Glorioso finalmente cresceu em relação ao Nacional e, quinze minutos volvidos, na sequência de um canto, o Jardel desviou e o Jonas, novamente com alguma sorte deu a volta ao jogo. Até final do primeiro tempo, destaque para uma boa defesa do Júlio César e dum falhanço escandaloso do Salvio, de cabeça, à boca da baliza. 

A segunda parte começou como a primeira, com uma pequena diferença: o bom momento do Nacional prolongou-se até ao final do jogo. O Benfica mal conseguiu atacar e só através de um esforço tremendo e de alguma sorte é que a vitória se salvou. Aliás, nos últimos minutos, O avançado madeirense falhou um golo fácil. Com ou sem sorte, o que é certo é que fizemos os três pontos e mantemo-nos no primeiro lugar. E já se sabe: ganhar na Choupana não nos fará campeões, mas só seremos campeões se ganharmos na Choupana. Ganhámos também dois pontos ao mais que anunciado campeão e à equipa que proclama praticar o melhor futebol neste país, ficando com três e oito pontos de avanço dos mesmos. 

Não destaco ninguém em especial, porque todos tiveram de lutar e sofrer da mesma maneira.

Nacional 1-2 Benfica
Salvio
Jonas