Mais uma vez, o Jorge Jesus voltou a apostar na dupla Lima/Jonas de início, com O Talisca a 8 e o Enzo a 6. Já se percebeu que esta táctica não resulta, porque o Enzo não se sente bem, e já se percebeu que o Talisca, com 10 golos em 14 jogos, vale mais a segundo avançado do que a médio. E se provas faltassem. Isso ficou confirmado aos 58 segundos, quando o Nacional, num lance muito mal defendido, abriu o marcador. Com muito esforço, e sempre tendo como base o talento individual, o Benfica lá foi respondendo. Aos catorze minutos, acabou por marcar golo. Bola na área para o Gaítan, cruzamento do mesmo para as costas da defesa e o Salvio, com o seu movimento tão característico, cabeceou e, com algum azar do guarda-redes, empatou o jogo. Nessa altura, o Glorioso finalmente cresceu em relação ao Nacional e, quinze minutos volvidos, na sequência de um canto, o Jardel desviou e o Jonas, novamente com alguma sorte deu a volta ao jogo. Até final do primeiro tempo, destaque para uma boa defesa do Júlio César e dum falhanço escandaloso do Salvio, de cabeça, à boca da baliza.
A segunda parte começou como a primeira, com uma pequena diferença: o bom momento do Nacional prolongou-se até ao final do jogo. O Benfica mal conseguiu atacar e só através de um esforço tremendo e de alguma sorte é que a vitória se salvou. Aliás, nos últimos minutos, O avançado madeirense falhou um golo fácil. Com ou sem sorte, o que é certo é que fizemos os três pontos e mantemo-nos no primeiro lugar. E já se sabe: ganhar na Choupana não nos fará campeões, mas só seremos campeões se ganharmos na Choupana. Ganhámos também dois pontos ao mais que anunciado campeão e à equipa que proclama praticar o melhor futebol neste país, ficando com três e oito pontos de avanço dos mesmos.
Não destaco ninguém em especial, porque todos tiveram de lutar e sofrer da mesma maneira.
Nacional 1-2 Benfica
Salvio
Jonas
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