Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

domingo, 10 de novembro de 2013

Frenético

Muitos adjectivos serviriam para descrever o jogo, mas o de cima será porventura o mais adequado. Ainda não sei se gostei do jogo, dado que ainda estou a medir a minha pulsação. No geral, um jogo que fica para a história: muitos golos, viragens no resultado, grande ambiente no Estádio da Luz. Memorável.

O Benfica começou bem o jogo, a pressionar e a manter a bola, dando sinais da continuação do bom jogo de Atenas. Não foi de espantar, por isso, quando logo aos dez minutos, o Cardozo abriu o marcador: livre à entrada da área, e o Tacuara, com toda a manha, a atirar por baixo da barreira. Não tirou o pé do acelerador e pouco depois, o mesmo Cardozo proporcionou uma grande defesa ao Patrício. O jogo parecia controlado, mas aos trinta e sete minutos, num contra-ataque, o Sporting chegou ao empate, pelo Capel, no seu primeiro e único remate à baliza em toda a primeira parte. Quando parecia que os lagartos podiam equilibrar a coisa, o Benfica voltou a marcar, quatro minutos depois: cruzamento do Gaítan dentro de área, e o Cardozo a aparecer para cabecear, mortífero como sempre. Estava reposta a vantagem, mas quando tudo já parecia ter serenado para o intervalo, eis que surge novamente o inevitável Óscar Tacuara Cardozo, a passe de Rúben Amorim, à entrada da área, a disparar com violência ao ângulo. O Benfica ia assim a vencer por dois ao intervalo, com toda a justiça, diga-se.


Na reentrada para a segunda parte, o Benfica parecia ainda mais confiante, a ter mais posse de bola e a acercar-se da baliza adversária. No entanto, tudo mudou quando aos sessenta minutos, num canto, o Sporting chegou ao golo, mais um de bola parada. O golo relançou a incerteza, e o Benfica decidiu arriscar menos. O Rúben lesionou-se,enfraquecendo o meio-campo e a nossa capacidade de luta. Nos minutos finais, tudo mudou novamente. Aos oitenta, o Markovic cabeceou à barra e à entrada para os descontos, num livre, os lagartos chegaram ao empate. Mais uma vez, uma bola parada mal defendida. O jogo foi então para prolongamento.

Benfica vs Sporting (Lusa)

No prolongamento,o Benfica voltou a pressionar mais, e aos noventa e sete minutos, a sorte sorriu-nos: lançamento de linha lateral do Sílvio, o Luisão é puxado, mas já no chão a bola bate-lhe na cabeça e passa por baixo das pernas do Patrício. Um frango monumental dum guarda-redes que já nos havia negado vários golos. Até ao fim, o Benfica ficou mais sereno e só não chegou ao golo porque o Patrício defendeu o remate do Ivan Cavaleiro e o André Gomes atirou ao poste. Pouco depois, o Rojo foi expulso e quando o jogo já parecia acabado, o Sporting falhou um golo fácil. No fim, a vitória e a passagem à fase seguinte foram garantidas.

Benfica vs Sporting (Lusa)

Foi uma vitória fantástica, apesar do sofrimento desnecessário, e se há alguém a destacar é o Tacuara Cardozo, grande ponta de lança, com mais um hat-trick. De resto, todos jogaram bem, a defender e a atacar. Quanto à arbitragem, errou para os dois lados, sendo as críticas estúpidas. Também os meus parabéns para o Estádio da Luz, exemplar 12º jogador.

Benfica vs Sporting (Lusa)

Benfica 4-3 Sporting
Cardozo (3)
Luisão


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