Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Grandes

E a primeira já cá canta. Foi com uma vitória meritória e com um jogo muito superior ao seu opositor vila-condense que o Benfica conseguiu vencer a quinta Taça da Liga em sete edições e ganhar um novo fôlego para as próximas duas finais.


Contudo, apesar da nossa superioridade, o Rio Ave começou por mostrar-se um adversário bastante incómodo. Apesar de estarmos a jogar na máxima força, o nosso oponente entrou muito bem, e não fosse uma gigantesca defesa do Oblak, até poderíamos ter sofrido um golo com apenas cinco minutos jogados. No entanto, a pouco e pouco o Benfica foi mostrando porque estava em todas as finais possíveis e porque era o campeão em título, e foi assumindo o controlo do jogo. A cinco minutos do final do primeiro tempo, numa belíssima jogada de entrosamento colectivo, o Rodrigo permitiu uma grande defesa ao guardião vila-condense Ventura. Na sequência desse canto, o Rúben desviou de cabeça à entrada da área e a bola caiu nos pés do Rodrigo, que não perdoou.


A segunda parte foi uma continuação do domínio final da primeira, mas neste tempo as oportunidades sucederam-se, com o Ventura a fazer uma grande exibição. Talvez a oportunidade mais flagrante tenha sido quando o Maxi roubou a bola ao meio-campo, serviu o Gaitan, que isolado, chutou com mais força que com jeito e permitiu mais uma defesa ao guarda-redes. Assim, não foi de espantar que o Enorme tenha dilatado a vantagem. A doze minutos do fim, o Benfica ganhou um livre cobrado para a área, onde apareceu o capitão Luisão, gigante como sempre, a saltar mais alto que tudo e todos, incluindo o próprio Ventura, e cabeceou para golo. Ainda houve tempo para mais um, mas o Lima não conseguiu dar a correcta direcção à bola após grande trabalho do Rodrigo. Estava entregue o caneco, e para finalizar foi bonito ver o Sílvio levantar a taça, antes da volta olímpica.


Na minha opinião, a exibição foi tão sólida que não houve um destaque individual de renome. Podemos dizer que o Garay e o Luisão foram novamente uma dupla de centrais irrepreensível e o Enzo fez uma segunda parte à Enzo. O Rodrigo também esteve a alto nível, e mostra que será muito mau se se for embora.

Esta taça ainda que muitos a desprezem, é uma taça que vale tanto como as outras em termos estatísticos. Além disso, é a nossa taça, como o provam as cinco vitórias em sete possíveis. Porém, ganhava uma importância maior porque serve de embalo para as próximas finais, dando uma confiança acrescida à equipa. Agora, resta-nos gerir no Dragão e esperar pelo Dia D, 14 de Maio, em Turim.

Benfica 2-0 Rio Ave
Rodrigo
Luisão 





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