O Benfica entrou com a melhor equipa, e desde o primeiro momento encostou perto da área do Braga. Ele bem que fizeram uso das suas tácticas rascas logo ao primeiro minuto, quando o banco todo saltou para cima do Eliseu. Contudo, isto não é em Braga, e os nossos jogadores não se deixaram intimidar. O ataque era um carrossel autêntico, com o Lima, o Jonas, o Gaítan, o Salvio e o Pizzi a darem muito trabalho à defesa do Porco B. O Benfica teve algumas oportunidades de golo e foi sem surpresa que aos vinte e um minutos chegou ao golo. O Pizzi roubou a bola, jogou no Lima, que deu no Gaítan, tendo este passado para o Jonas. A uns bons vinte e cinco metros da baliza, o Jonas Pistolas disparou colocadíssimo para mais um golo (que grande avançado!). O placard estava aberto e a Luz explodiu. Felizmente, o Glorioso não tirou o pé do acelerador, e pouco depois poderia ter ampliado, não fosse o central deles tirar um remate do Pizzi em cima da linha de golo. O resultado ao intervalo pecava por escasso.
O Braga entrou melhor na segunda parte - aliás, nos primeiros cinco minutos, onde tiveram o ponto alto do seu jogo: um remate defendido para canto. Porém, rapidamente o Benfica retomou o controlo do jogo, e pouco depois o defesa esquerdo do Braga foi expulso. No livre consequente, o Enorme esteve pertíssimo de marcar não fosse o Lima ter proporcionado uma grande defesa ao Matheus a três escassos metros da baliza. Na recarga, o Jonas ainda tentou desviar uma bola do Pizzi, levando mais perigo à baliza contrária. Pouco depois, o Gaítan viu amarelo, o que o retira do próximo jogo. A partir daí, O Eliseu começou um autêntico tiroteiro à baliza bracarense. Primeiro, obrigou o guarda-redes a uma defesa apertada. Pouco depois, disparou pertíssimo do ângulo superior da baliza. Por fim, aos setenta e cinco minutos, chegou ao golo: passe do Samaris para a esquerda e remate de primeira do Eliseu, que não deu hipóteses ao guarda-redes. O jogo ficou resolvido, e o Maior apenas geriu até final.
Para melhor em campo, não há muitas dúvidas: Jonas. É, de facto, um avançado que transpira classe. Apontou um golo muito bom e foi peça fundamental em toda a manobra atacante. Sem ele, não sei o que seria do Benfica 2014/2015. É de ver e rever aquele sublime domínio de bola após um balão do Pizzi. Classe. Destaque também para o Samaris, que fez um jogo imaculado, com um excelente entrosamento ofensivo e defensivo. Cada vez mais, revela-se um jogador de peso neste plantel.
Ficou hoje também provado que podem ver todos os adversários ao mesmo tempo, com todos os seus joguinhos fora de campo: se os jogadores e a onda vermelha puxarem todos para o mesmo lado, o que para nós será difícil, para eles será impossível. VIVA O BENFICA!
Benfica 2-0 Braguinha
Jonas
Eliseu