Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

domingo, 1 de março de 2015

Festa

Foi dia de festa, o Maior de Portugal e do mundo celebrou ontem 111 anos. O clima no estádio era de festa, até se cantaram os parabéns, e quem melhor que os nossos jogadores para pôr a cereja em cima do bolo, citando o mestre Jorge? Com uma exibição de gala, o Benfica subjugou o Estoril, coroando assim a festa com seis golos.


O grande destaque na equipa foi o regresso do mestre Nico, que tanta falta nos fez, como se pôde constatar pelo jogo de hoje. De resto, o Pizzi manteve a titularidade e revela-se como a clara escolha de Jesus para 8 e o Samaris voltou da suspensão. Este jogo foi o regresso do rolo compressor à Luz, e nem aquela escolha de campo estúpida por parte do Estoril evitou a goleada. Os amarelos nunca se revelaram adversários à altura, já que o Gaitan estava endiabrado, o Salvio estava de regresso ao melhor, a dupla Jonas/Lima revelava-se perfeita, e o Samaris e o Pizzi iam enchendo o meio-campo. Logo nos primeiros minutos, o Jonas deixou o aviso: bom remate dentro de área, para defesa apertada contra o poste do Kieskez. Pouco depois, novamente o Jonas, de cabeça, obrigou o guarda-redes adversário a mais uma grande defesa. No canto consequente, aos dezassete minutos, o Befica chegou à vantagem: cruzamento de Pizzi e cabeçada letal do capitão Luisão. A partir daí, em pouco menos de vinte minutos, começou o massacre da primeira parte. Primeiro, aos vinte sete, o Lima recebeu na esquerda e cruzou rasteiro, para a entrada fulminante do Salvio, que marcou o segundo. Seis minutos depois, o Gaítan cruzou para o Salvio, a bola foi enviada para fora de área, e aí apareceu o Pizzi, que com um remate colocado marcou o terceiro. No pontapé de saída, o Benfica tirou a bola ao Estoril e deu início a uma joga sublime de futebol, com vários passes, até a bola chegar ao Nico, que com a sua mestria habitual deu de calcanhar para o Maxi, que à boca da baliza assistiu o Jonas, que não falhou. Festival total. Até ao final da primeira parte, o Benfica até poderia ter dilatado, não fosse um remate do Gaitan sair ligeiramente ao lado.


A segunda parte, como seria de esperar, começou com um ritmo muito baixo, já que o jogo estava resolvido. Aliás, nalguns momentos, o Estoril até conseguiu atacar, mesmo sem criar perigo. Aos cinquenta e cinco minutos, voltámos a mexer com o activo: golo de penalty, de Lima. Pouco depois, um centro-campista deles foi expulso, e por surpreendente que possa parecer, o Glorioso não só não tirou partido como por pouco não levou um golo, tendo o Artur desviado para o poste o remate do avançado que lhe apareceu pela frente. Até ao final, muita gestão de esforço, mas mesmo assim era fácil prever que um golo mais se avizinhava. E esse último golo chegou aos oitenta e cinco minutos: jogada rápida do ataque, bola no já entrado Ola John, que rematou para defesa do Kieskez, permitindo o golo de recarga ao Jonas, que bisou. 


Poderia destacar tanta gente, que aqui ficam os mais importantes. Em primeiro lugar, o Pizzi, jogador que não aprecio particularmente, mas que ontem, com o golo e duas assitências, se revelou fundamental na vitória. Também o Nico, que mostrou que o seu regresso é uma excelente notícia para o Maior. O Salvio esteve endiabrado e baralhou completamente a defesa do Estoril. Também o Jonas e o Lima estiveram muito bem, com dois e um golo, respectivamente, e um grande envolvimento em todas as jogadas ofensivas. O Samaris também esteve muito sólido, bem como o Maxi, que foi bastante importante na ajuda ao ataque. Os centrais estiveram muito bem, tendo o Luisão inclusive marcado um golo. Também aqui fica o meu especial agradecimento ao Estádio da Luz, que ontem se revelou um incasável décimo segundo jogador. Que assim continue nas finais que nos restam.

Parabéns Benfica, amor do meu coração. Tudo o que possa dizer nunca conseguirá exprimir as alegrias que já me conseguiste dar. E mesmo nas tristezas, que se saiba que somos Benfica, até ao fim.




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