Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Gigantes

Sérgio Conceição bem avisou que o Braga jogava de igual maneira com Benfica e Porto. E é verdade: sábado revelaram-se praticamente inexistentes. Empurrado pela onda vermelha que encheu o Estádio da Luz e lhe proporcionou um ambiente digno de Inferno,(talvez seja este o colinho de que tanto falam) o Benfica fez uma excelente exibição, que resultou numa clara vitória.


O Benfica entrou com a melhor equipa, e desde o primeiro momento encostou perto da área do Braga. Ele bem que fizeram uso das suas tácticas rascas logo ao primeiro minuto, quando o banco todo saltou para cima do Eliseu. Contudo, isto não é em Braga, e os nossos jogadores não se deixaram intimidar. O ataque era um carrossel autêntico, com o Lima, o Jonas, o Gaítan, o Salvio e o Pizzi a darem muito trabalho à defesa do Porco B. O Benfica teve algumas oportunidades de golo e foi sem surpresa que aos vinte e um minutos chegou ao golo. O Pizzi roubou a bola, jogou no Lima, que deu no Gaítan, tendo este passado para o Jonas. A uns bons vinte e cinco metros da baliza, o Jonas Pistolas disparou colocadíssimo para mais um golo (que grande avançado!). O placard estava aberto e a Luz explodiu. Felizmente, o Glorioso não tirou o pé do acelerador, e pouco depois poderia ter ampliado, não fosse o central deles tirar um remate do Pizzi em cima da linha de golo. O resultado ao intervalo pecava por escasso.


O Braga entrou melhor na segunda parte - aliás, nos primeiros cinco minutos, onde tiveram o ponto alto do seu jogo: um remate defendido para canto. Porém, rapidamente o Benfica retomou o controlo do jogo, e pouco depois o defesa esquerdo do Braga foi expulso. No livre consequente, o Enorme esteve pertíssimo de marcar não fosse o Lima ter proporcionado uma grande defesa ao Matheus a três escassos metros da baliza. Na recarga, o Jonas ainda tentou desviar uma bola do Pizzi, levando mais perigo à baliza contrária. Pouco depois, o Gaítan viu amarelo, o que o retira do próximo jogo. A partir daí, O Eliseu começou um autêntico tiroteiro à baliza bracarense. Primeiro, obrigou o guarda-redes a uma defesa apertada. Pouco depois, disparou pertíssimo do ângulo superior da baliza. Por fim, aos setenta e cinco minutos, chegou ao golo: passe do Samaris para a esquerda e remate de primeira do Eliseu, que não deu hipóteses ao guarda-redes. O jogo ficou resolvido, e o Maior apenas geriu até final.

Benfica-Braga (LUSA/ Steven Governo)

Para melhor em campo, não há muitas dúvidas: Jonas. É, de facto, um avançado que transpira classe. Apontou um golo muito bom e foi peça fundamental em toda a manobra atacante. Sem ele, não sei o que seria do Benfica 2014/2015. É de ver e rever aquele sublime domínio de bola após um balão do Pizzi. Classe. Destaque também para o Samaris, que fez um jogo imaculado, com um excelente entrosamento ofensivo e defensivo. Cada vez mais, revela-se um jogador de peso neste plantel.

Ficou hoje também provado que podem ver todos os adversários ao mesmo tempo, com todos os seus joguinhos fora de campo: se os jogadores e a onda vermelha puxarem todos para o mesmo lado, o que para nós será difícil, para eles será impossível. VIVA O BENFICA!

Benfica 2-0 Braguinha
Jonas 
Eliseu

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