Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Festival

Este Benfica é lixado. Fora, faz jogos deprimentes. Ganha a maioria, é certo, mas nunca consegue dar provas da boa equipa que tem. Contudo, em casa, jogo após jogo, teima em demonstrar que joga muito bem. No sábado, deu mais uma lição de bola, desta feita contra a Académica. Cinco golos, que poderiam ter sido oito ou nove, já que o início foi completamente arrasador.

O início de jogo do Benfica foi nada mais nada menos um dos melhores inícios de jogo de que tenho memória. Aos oito minutos, o Pizzi marcou um canto curto, tabelou, cruzou e, de cabeça, o Jardel abriu o marcador. Mais uma vez, o mais bravo dos bravos provou que além de ser um bom defesa também marca muitos golos. Três minutos volvidos, o Benfica dilatou. Jogada tirada a papel químico, que culminou num cruzamento do André Almeida para o inevitável Indiana Jonas marcar de cabeça. E sete minutos depois, mais um golo: penalty muito bem concretizado por Lima. E o Benfica matou o jogo assim, em menos de nada. Durante os vinte e cinco minutos que faltavam até ao intervalo, o marcador não voltou a mexer, mas oportunidades não faltaram, principalmente uma belíssima combinação entre o Nico, o Jonas e o Maxi. A Académica nada tentou, portanto o resultado que se verificava ao intervalo era três a bola a zero.


Na segunda parte o Benfica voltou a entrar fortíssimo, empurrado pela enorme onda vermelha - praticamente 57.000 espectadores - e passados novamente oito minutos chegou ao quarto golo. Grande jogada individual do Mestre Nico, que passou no Jonas. Este tabelou com o André Almeida e fez com muita calma o golo. Bisou Jonas e além disso está já a apenas três golos de Jackson Martínez. Pouco depois, numa recuperação do Samaris, o Jonas poderia perfeitamente ter feito o quinto golo e respectivo hat-trick, mas chutou por cima. Com o jogo já resolvido, deu para o Jesus tirar o Samaris e dar lugar ao Fejsa, num emocionante regresso, e para o Maxi limpar o seu amarelo para o decisivo jogo com o Porco. Apesar do Glorioso estar sempre pertíssimo de marcar, foi a Académica que no seu único remate fez o seu primeiro golo. O público não arrefeceu e viria a ser recompensado com uma bomba do Fejsa para o quinto golo, ele que se emocionou ao marcar. A terminar, o Lima falhou um golo cantado e deu para o Jonathan se estrear pela equipa principal.


O melhor em campo foi claramente o Jonas. Mais uma vez voltou a esbanjar classe, mostrando que além de ser um matador e um grande jogador, luta com Jackson pelo prémio de melhor jogador da Liga. Pura classe. Que continue a esbanjá-la por todos os jogos. Contudo, fica a pergunta: onde está este Jonas nos jogos fora? O André Almeida fez também uma exibição muito competente, como é habitual, e a adicionar fez duas assistências, tantas como o Eliseu na época toda. Esperemos que seja ele o titular no jogo com o Porco. Realce também para o belíssimo regresso do Fejsa e para o super-motor que é Super-Maxi. O décimo segundo jogador foi também fundamental. Com o colinho de 57.000 pessoas não há quem nos pare.

Espero que na pequena mas difícil deslocação a Belém se mostre este Benfica, e não aquele horrível Benfica de Vila do Conde.

Benfica 5-1 Académica
Jardel
Jonas (2)
Lima
Fejsa

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