Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Pragmatismo

O Benfica conseguiu superiorizar-se ao Belenenses, num dos jogos mais difíceis que restavam rumo ao 34º título da nossa história. Fez um jogo fraquinho, como tem sido hábito nas deslocações a terrenos adversários, mas com uma eficácia máxima e um inspirado Jonas amealhou os três pontos.


A grande surpresa no onze inicial foi a ausência do Salvio, que ao que parece contraíu uma pequena lesão muscular (que esperemos que não o afaste do jogo com o Porco). O início de jogo do Benfica foi forte: aos cinco minutos, um médio do Belenenses atrasou mal a bola; o guardião, pressionado pelo Lima, tentou atirar a bola para longe, só que o Jonas interceptou o corte e disparou para a baliza. Estava feito o 1-0 muito cedo, como em Vila do Conde, e tal como em Vila do Conde o Benfica adormeceu, caindo na estratégia do adversário. Abdicou do ataque e limitou-se a tentar controlar, algo que nunca chegou a conseguir. O Júlio César bem que se teve de aplicar e foi obrigado a duas boas intervenções, ambas na sequência de livres marcados pelo Carlos Martins. O intervalo chegou, e ainda bem, caso contrário talvez tivéssemos sofrido um golo.


A segunda parte começou como a primeira: muito bem para o Benfica. Passou a controlar o jogo definitivamente, e quinze minutos volvidos resolveu. O Nico cruzou, o Jonas dominou de peito e dentro de área fuzilou o guarda-redes. Mais uma vez, Jonas Pistolas resolve e já está a apenas um golo do melhor marcador do campeonato Jackson Martínez. A partir daí, o Belém perdeu o fôlego e o jogo ficou claramente inclinado a nosso favor. Não criávamos oportunidades de golo, é certo, mas eles também não. Além disso, deu para gerir os amarelos do Jonas e do Samaris. No final, o Belenenses ainda obrigou o Júlio a mais uma grande defesa à queima-roupa, mas já nada havia a fazer para o lado azul.


O grande destaque do Benfica já se começa a tornar repetitivo: Jonas. Está numa forma fenomenal, continua a marcar golos e a fazer jogar. É, para mim, a par do Jackson, o jogador mais decisivo da prova. Destaco também o Júlio César, que fez três boas defesas e foi decisivo.

Para a semana, é o jogo decisivo. Digam o que disserem, se o Benfica ganhar fica com via aberta para o título. Mais: ganhando ao Porco, só precisa de levar de vencida os dois jogos seguintes (com o Gil Vicente (fora) e o Penafiel (casa)) para se sagrar campeão nacional. Sigam o exemplo do hóquei. Há que não vacilar, e acabar com eles de uma vez por todas. Sejam BENFICA!

Belenenses 0-2 Benfica
Jonas (2)

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