Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

segunda-feira, 31 de março de 2014

Reservado

Posso estar a ser repetitivo, tal como os jornais durante a semana, mas esta vitória foi, realmente, o último grande passo rumo ao tão desejado título de campeão nacional. E não, não me venham falar de épocas passadas - o Marquês está oficialmente reservado.

Houve, no entanto, um jogo antes da reserva. E não foi fácil. O Braga desde cedo se mostrou uma equipa persistente e perigosa no contra-ataque. O Benfica, apesar disso, deu um ar de sua graça cedo, quando a passe do Enzo, ultrapassou o guarda-redes, mas já sem ângulo atirou à malha. Aos doze minutos, o Benfica iria abrir as hostilidades no encontro: grande trabalho do Rodrigo pela esquerda, que cruzou para o Lima, que encostou para o golo. A partir daí, limitámo-nos a gerir o resultado e a evitar que o Braga criasse perigo. Verdade seja dita, fomos eficazes.



Na segunda parte, o jogo morreu. O Benfica limitou-se à gestão e o Braga só poema vez teve uma oportunidade digna desse nome. Contudo, esta maneira de jogar é perigosa, porque nos arriscamos sempre a sofrer um golo num lance fortuito. Até ao fim, ainda beneficiámos de um penalty, mas o Rodrigo acabou por falhá-lo.



O melhor em campo foi o colectivo, já que nenhum jogador se mostrou brilhante. No entanto, destaco o Lima pelo golo e o Rodrigo, pelo grande momento de forma que exibe.

Faltam três vitorias. Três. Está quase... Quase...

Braga 0-1 Benfica
Lima

terça-feira, 25 de março de 2014

Controladíssimo

Foi com um jogo controlado, com diversas jogadas de elevado nível estético e com três bolas no ferro, que o Benfica deu mais um passo importante e seguro rumo ao título.

O início de jogo mostrou ao que vinha a Académica: defender com bloco baixo e tentar apostar no contra-ataque. No entanto, essa estratégia caiu por terra quando, aos onze minutos, o Benfica marcou o primeiro do jogo: toque de peito de Lima para Rodrigo, que entrou na área e atirou ao poste, aparecendo o memo Lima, na recarga, a acabar bem a jogada. O Benfica nunca tirou o pé do acelerador e, à meia hora, numa belíssima jogada, em que a bola passou por oito jogadores, em mais de trinta toques, que culminou num belo cruzamento do Markovic para o Lima, que finalizou da melhor maneira. Ainda na primeira parte, podíamos ter marcado o terceiro, mas o guarda-redes adversário impediu o Siqueira da finalizar.

Na segunda parte, o Benfica também não perdoou. Após quinze minutos de jogo, o terceiro acabou por aparecer: recuperação a meio-campo, tabela entre Rodrigo e Enzo, com este últimos fazer uma troca de pés e a fechar o encontro. Pouco depois, o Rodrigo atirou pela segunda vez. Com o aproximar do fim, os jogadores foram desligando, e a Académica teve até um livre perigoso. Mas o Glorioso teve bastante perto do quarto, quando o Salvio atirou ao poste.

A equipa foi bastante regular em todo o jogo. Contudo, é preciso destacar o Lima, pelos dois golos, e o Rodrigo que, meu Deus, vive uma grande forma e não surpreende que saia no final do ano.

Falta, poucos jogos, seis, e apenas onze pontos necessários para conquistar. Quarta temos um encontro difícil para a Taça, com os corruptos, mas necessário mesmo évencer o Braga, no domingo, e assim matar o campeonato.

Benfica 3-0 Académica
Lima (2)
Enzo Perez


sábado, 22 de março de 2014

Desnecessário

Apesar de já ter a eliminatória perfeitamente controlada, o Benfica dos últimos anos deu um ar de sua graça e ia conseguindo em quinze minutos destruir uma eliminatória completamente dominada.

A primeira parte acabou por ser o espelho do jogo: um jogo de gestão de parte a parte, com muito poucas oportunidades de golo, mesmo que os ingleses tenham sido um pouco mais esclarecidos do que no primeiro jogo. Parecia, assim, que se alguém marcasse ou seria por sorte ou por arte. E foi mesmo isso que aconteceu. Aos trinta e quatro minutos, o Salvio fez uma daquelas fintas à Salvio, a dar um prenuncio do seu regresso ao mais alto nível e apareceu, a fuzilar de cabeça, pelo segundo jogo, Garay. Até ao intervalo, o jogo voltou ao seu habitual.


A segunda parte foi ainda mais calma. Parecia até que mais valia adormecer. No entanto, quando nada o fazia prever, a catorze minutos do final, sofremos dois golos de rajada. E claro, quando se desliga a ficha, é mais difícil voltar a ligá-la. E nós não mais a ligámos. O Tottenham cresceu, acreditou e atirou-se de cabeça para o jogo. Pouco depois do golo, obrigou Luisão a fazer um corte in extremis a negar-lhes o golo. E, nos descontos, ia acontecendo o pior. Lance mal defendido, bola para a área e remate letal de cabeça. Neste entretanto, como que um dejá vu, vi o remate do Kelvin, a cabeçada de Ivanovic, tudo o que nos tirou a glória da época passada. Mas esqueci-me dum pormenor. Este ano, ganhámos um guarda-redes. E esse guardião, de seu nome Oblak, respondeu à altura e voou para a bola, fazendo a defesa da noite. No seguimento do contra-ataque, o Lima ganhou um penalty, que tratou de converter com tranquilidade.


O melhor em campo foi, para mim, o Salvio. Que alegria ver que está de volta, com quase todos os seus atributos! Também de destacar o Garay, que para além do golo, fez uma boa exibição defensiva. Espero, também, que os jogadores tenham relembrado o que já aprendemos com a época passada: os jogos só acabam aos noventa minutos mais descontos.

No sorteio dos quartos, realizado ontem, calhou-nos em sorte o AZ Alkmaar, que era, sinceramente, o mais fraco que podíamos apanhar na próxima jornada. Contudo, espero que os jogadores já estejam concentrados no jogo de amanhã com a Académica. É que, por mais incrível que pareça, e apesar das más memórias passadas, já tenho um RESERVADO gravado na minha cabeça.

Benfica 2-2 Tottenham
Garay
Lima 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Perto

Não foi um jogo fácil, pelo contrário. No entanto, e apesar do início difícil, o Benfica conseguiu alcançar uma dura vitória que, na minha opinião, nos põe bastante perto do tão ambicionado 33º.

Como já foi dito anteriormente, o início de jogo foi muito mau. O Nacional entrou  pressionante e chegou mesmo ao golo. Aos seis minutos, o árbitro assinalou penalty por mão do Luisão na bola e fez-se assim o primeiro do jogo. A pouco e pouco, o Benfica foi crescendo e, após ameaçar pelo Rodrigo, chegou ao golo aos vinte e seis minutos: boa combinação entre Markovic, Rodrigo e Lima, com este último a relatar para golo. E, cinco minutos volvidos, estava fritava reviravolta: bola para o Rodrigo, que, de fora de área, disparou para um grandíssimo golo! Dez minutos depois, chegaríamos mesmo ao terceiro: canto de Gaitan, bola para a linha de fundo, e quando já nada o indicava, aparece o gigante Garay a cabecear para golo.

A segunda parte foi bem mais aborrecida. O Benfica limitou-se a gerir, e foi um daquele jogos em que uns não podem e outros não querem. Contudo, e quando nada o fazia prever, pois o Benfica era quem estava por cima, a dez minutos do final, num erro defensivo, o Nacional reduziu a desvantagem. Ainda assim, quando seria de esperar uma reacção insular, matámos o jogo: livre curto, cruzamento do Silvio e, mais uma vez, apareceu o melhor central do mundo, Ezequiel Garay, a matar o jogo.

O melhor em campo foi o Garay, pela boa exibição defensiva e pelo papel de ponta de lança que foi obrigado a tomar. O Gaitan mostrou-se também bastante activo e tanto o Rodrigo como o Lima se mostraram a bom nível.

E agora? Temos sete pontos de avanço e faltam disputar 21. 12 deles, em nossa casa, são obrigatórios, ainda para mais por serem com adversários bastante acessíveis. Bem me dizem para manter os pés no chão, mas é me bastante difícil. O título é já ao virar da esquina. Vens, Benfica?

Nacional 2-4 Benfica
Lima
Rodrigo
Garay

sexta-feira, 14 de março de 2014

Grandes

É preciso ganhar ao Tottenham? Nada de mais. Foi com uma exibição simples, mas personalizada, mas acima de tudo à Benfica, com um gigante capitão à cabeça, que o Enorme conseguiu uma vitória que, pelo que fez no jogo, se revelou fácil.


Mais uma vez, o Jesus fez algumas alterações para a Europa, introduzindo o Rúben Amorim e o Suljemani. O início de jogo não foi propriamente fácil, já que os londrinos se mostraram bastante pressionantes nos primeiros dez minutos. Contudo, o Benfica cresceu e, mesmo sem criar grandes oportunidades, chegou ao golo pouco depois da meia hora: o Rúben ganhou a bola, ainda antes do meio-campo lançou o Rodrigo, que entrou rapidamente na área e rematou colocadíssimo para o golo. A partir daí, o Benfica foi cada vez maior, algo que se estendeu para a segunda parte.


A segunda parte começou com uma falha ofensiva do Tottenham, que se veio a revelar um susto isolado no jogo todo. Pouco depois, o Rodrigo recuperou a bola na sua defesa, passou para o Rúben que disparou para uma grande defesa do Lloris. Na sequência do canto, o Rúben fez um grande cruzamento e, como uma grande águia, apareceu o grandíssimo Luisão a impôr-se de cabeça e a disferir para o golo. O Benfica manteve-se calmo, controlando o jogo, mas aos sessenta e oito minutos, num livre directo, o Tottenham viria a reduzir. No entanto, os londrinos ainda se mostraram mais confusos e a nossa equipa, impulsionada pelo fantástico apoio dos nossos três milhares de adeptos, que gritaram sempre mais alto que os bifes, cresceu ainda mais, até se tornar gigante. E assim, aos oitenta e dois minutos, o Gaítan bateu um livre, o Garay desviou para golo, proporcionando uma grande defesa ao Lloris, mas apareceu o capitão, o gigante Luisão, que com um tiro colossal, só menor que o tamanho do Glorioso, disparou a contar, pondo os adeptos benfiquistas a cantar ainda mais alto. Até ao fim, só não chegámos ao quarto porque o Siqueira não conseguiu bater o Lloris.

Tottenham vs Benfica (REUTERS)

O melhor em campo? Só mesmo um: o nosso enorme capitão Luisão. Fez de tudo defendeu, atacou, correu, suou e, pasme-se, bisou! Ontem, Luisão foi, mais que o melhor em campo, um verdadeiro exemplo do que deve ser um capitão do Benfica, que por via do seu exemplo, faz dos seus soldados os melhores. Destaques também para o Rodrigo, sempre irrequieto, e o Rúben, que apesar de ser pequeno, leva uma gigante alma de benfiquista dentro de si. Também menção para os adeptos, que tornaram White Hart Lane num Inferno vermelho!

Tottenham vs Benfica (EPA)

Agora, pés no chão. Temos, já na segunda, um jogo decisivo na Choupana, sendo este, para mim, o jogo que porá um ponto final virtual no campeonato. Ainda assim, a Liga Europa nunca será de descurar.

Tottenham 1-3 Benfica
Rodrigo
Luisão (2)