Mais uma vez, o Jesus fez algumas alterações para a Europa, introduzindo o Rúben Amorim e o Suljemani. O início de jogo não foi propriamente fácil, já que os londrinos se mostraram bastante pressionantes nos primeiros dez minutos. Contudo, o Benfica cresceu e, mesmo sem criar grandes oportunidades, chegou ao golo pouco depois da meia hora: o Rúben ganhou a bola, ainda antes do meio-campo lançou o Rodrigo, que entrou rapidamente na área e rematou colocadíssimo para o golo. A partir daí, o Benfica foi cada vez maior, algo que se estendeu para a segunda parte.
A segunda parte começou com uma falha ofensiva do Tottenham, que se veio a revelar um susto isolado no jogo todo. Pouco depois, o Rodrigo recuperou a bola na sua defesa, passou para o Rúben que disparou para uma grande defesa do Lloris. Na sequência do canto, o Rúben fez um grande cruzamento e, como uma grande águia, apareceu o grandíssimo Luisão a impôr-se de cabeça e a disferir para o golo. O Benfica manteve-se calmo, controlando o jogo, mas aos sessenta e oito minutos, num livre directo, o Tottenham viria a reduzir. No entanto, os londrinos ainda se mostraram mais confusos e a nossa equipa, impulsionada pelo fantástico apoio dos nossos três milhares de adeptos, que gritaram sempre mais alto que os bifes, cresceu ainda mais, até se tornar gigante. E assim, aos oitenta e dois minutos, o Gaítan bateu um livre, o Garay desviou para golo, proporcionando uma grande defesa ao Lloris, mas apareceu o capitão, o gigante Luisão, que com um tiro colossal, só menor que o tamanho do Glorioso, disparou a contar, pondo os adeptos benfiquistas a cantar ainda mais alto. Até ao fim, só não chegámos ao quarto porque o Siqueira não conseguiu bater o Lloris.
O melhor em campo? Só mesmo um: o nosso enorme capitão Luisão. Fez de tudo defendeu, atacou, correu, suou e, pasme-se, bisou! Ontem, Luisão foi, mais que o melhor em campo, um verdadeiro exemplo do que deve ser um capitão do Benfica, que por via do seu exemplo, faz dos seus soldados os melhores. Destaques também para o Rodrigo, sempre irrequieto, e o Rúben, que apesar de ser pequeno, leva uma gigante alma de benfiquista dentro de si. Também menção para os adeptos, que tornaram White Hart Lane num Inferno vermelho!
Agora, pés no chão. Temos, já na segunda, um jogo decisivo na Choupana, sendo este, para mim, o jogo que porá um ponto final virtual no campeonato. Ainda assim, a Liga Europa nunca será de descurar.
Tottenham 1-3 Benfica
Rodrigo
Luisão (2)
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