Não foi um jogo fácil, pelo contrário. No entanto, e apesar do início difícil, o Benfica conseguiu alcançar uma dura vitória que, na minha opinião, nos põe bastante perto do tão ambicionado 33º.
Como já foi dito anteriormente, o início de jogo foi muito mau. O Nacional entrou pressionante e chegou mesmo ao golo. Aos seis minutos, o árbitro assinalou penalty por mão do Luisão na bola e fez-se assim o primeiro do jogo. A pouco e pouco, o Benfica foi crescendo e, após ameaçar pelo Rodrigo, chegou ao golo aos vinte e seis minutos: boa combinação entre Markovic, Rodrigo e Lima, com este último a relatar para golo. E, cinco minutos volvidos, estava fritava reviravolta: bola para o Rodrigo, que, de fora de área, disparou para um grandíssimo golo! Dez minutos depois, chegaríamos mesmo ao terceiro: canto de Gaitan, bola para a linha de fundo, e quando já nada o indicava, aparece o gigante Garay a cabecear para golo.
A segunda parte foi bem mais aborrecida. O Benfica limitou-se a gerir, e foi um daquele jogos em que uns não podem e outros não querem. Contudo, e quando nada o fazia prever, pois o Benfica era quem estava por cima, a dez minutos do final, num erro defensivo, o Nacional reduziu a desvantagem. Ainda assim, quando seria de esperar uma reacção insular, matámos o jogo: livre curto, cruzamento do Silvio e, mais uma vez, apareceu o melhor central do mundo, Ezequiel Garay, a matar o jogo.
O melhor em campo foi o Garay, pela boa exibição defensiva e pelo papel de ponta de lança que foi obrigado a tomar. O Gaitan mostrou-se também bastante activo e tanto o Rodrigo como o Lima se mostraram a bom nível.
E agora? Temos sete pontos de avanço e faltam disputar 21. 12 deles, em nossa casa, são obrigatórios, ainda para mais por serem com adversários bastante acessíveis. Bem me dizem para manter os pés no chão, mas é me bastante difícil. O título é já ao virar da esquina. Vens, Benfica?
Nacional 2-4 Benfica
Lima
Rodrigo
Garay
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