Porquê? É necessário sofrer tanto para ganhar um jogo? Não, não é. Principalmente quando se domina (pelo menos) uma das partes.
Mais uma vez, à imagem do que aconteceu a época passada, contra o Braga e contra o Nacional, começámos o jogo mal. Não pressionávamos, não conseguíamos arranjar espaços. Talvez por isso estivéssemos a perder logo aos 6 minutos, num claro erro defensivo. Mas, como noutras situações, soubemos reagir rapidamente. E bem. No minuto a seguir, o Lima voltou a marcar. A partir daí não mais perdemos o domínio do jogo. Ainda assim, a 1ª parte acabou por ser mais dividida, com um futebol mais físico. Acabámos os primeiros 45 minutos com um empate, que apesar de tudo, se podia considerar justo, mesmo que o golo falhado por Salvio já pudesse estar a dar a vitória.
À imagem do jogo de Coimbra, partimos para o 2º tempo à procura da vitória. E fizemos mais do que o suficiente por isso. Pressionámos, rematámos muito mais, quase não dávamos espaços. O guarda-redes ridículo deles quase que nos ajudava a fazer o segundo golo após um remate de Gaítan. Íamos ao sabor do vento, mas como sempre, falhámos uma data de golos fáceis. A começar pelo Enzo Perez, mas a saga de golos falhados não acabaria nessa altura. No entanto, conseguimos chegar ao golo. Numa jogada de insistência, o Maxi tirou a bola ao defesa deles e o Lima voltou a a facturar. Depois disso sim, continuámos a falhar golos atrás de golos. Primeiro Lima, numa tentativa de chapéu, e depois Salvio, numa excelente jogada, em que só faltou o golo. Ainda tivemos de sofrer um bocado nos descontos, mas acabámos por segurar a vitória. Agora, só nos resta esperar que o clube corrupto perca.
Paços de Ferreira 1-2 Benfica
Lima (2)
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