Foi uma vitória arrancada a ferros, já no último minuto do tempo de compensação, mas inteiramente justa, já que a Académica não quis jogar (não fez nem um remate).
A Académica mostrou desde cedo que vinha praticar anti-jogo do forte, e por isso o jogo na primeira parte foi fraco: faltava-nos velocidade, falhávamos passes fáceis e não criávamos perigo. Apenas por três ocasiões se teve oportunidade: um remate à figura do Maxi, um cabeceamento também á figura do Lima e um remate do Enzo que obrigou a uma defesa apertada. No entanto, nenhum deles criou verdadeiro perigo.
O segundo tempo começou quase da mesma maneira com que acabou o segundo. Porém, o Benfica parecia ir acelerando o jogo aos poucos, e a saída do Ola, um dos piores em campo, para a entrada do Gaítan. Acentuou o nosso domínio. A partir daí, é que deu mais Glorioso: mandámos um remate ao poste, por intermédio do Ola, quando ainda estava em campo, e o Melgarejo, numa recarga, permitiu uma brilhante defesa do seu guarda-redes, que mandou a bola para a barra. A formação conimbricense aumentou o seu anti-jogo, defendeu ainda mais e perdeu ainda mais tempo. Já com o Kardec em campo, as bolas directas para a área aumentaram, e num pontapé do Artur, já aos 90+4, o Kardec cabeceou e o Gaítan foi puxado claramente dentro de área. penalty indiscutível assinalado pelo árbitro. O lima assumiu a marcação do castigo máximo e converteu, para alegria dos benfiquistas presentes no estádio, nos quais eu me incluía.
Benfica 1-0 Académica/Praticantes Activos do Anti-Jogo
Lima
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