Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Concentração

Bom jogo aquele que o Benfica protagonizou ontem em Leverkusen, mesmo sem elevada nota artística, mas muito frio tacticamente, que valeu a segunda vitória de sempre em solo alemão.

Talvez devido à gestão da equipa por parte do Jesus (não jogaram Maxi, Lima, Enzo, etc.), o Bayer entrou forte, mas o Benfica facilmente repeliu os seus ataques. Mesmo estando ligeiramente por cima, o Leverkusen não criou perigo algum. No entanto, o mesmo se podia aplicar ao nosso jogo, já que apenas tivemos três oportunidades (fracas) de golo, através de remates do Urreta, do Ola e do André Almeida. Com o passar do jogo, passámos a ter mais bola, e os alemães já nem sequer pressionavam. Infelizmente, no fim da primeira parte, o André Gomes lesionou-se, entrando o Enzo para o seu lugar.

O Leverkusen ainda entrou mais forte, e teve algumas perigosas oportunidades de golo, na qual se destaca um canto com vários ressaltos, e só o Luisão cortou a bola quase em cima da linha. Com maior ou menor facilidade, lá ia o Glorioso tirando a bola da área. Porém, aos sessenta minutos, e após uma jogada perigosa do Leverkusen, a bola foi para o Salvio no meio-campo, passou para o André Almeida, que correu até à área, cruzou rasteiro, o Gaítan simulou e o Tacuara Cardozo, num momento de grande classe, fintou um defesa e atirou subtilmente por cima do guarda-redes, fazendo o primeiro e último (e decisivo, talvez, da eliminatória) golo do jogo. Os adversários ainda pressionaram mais e a defesa, com uma boa exibição do Artur ia aguentando. Através de vários contra-ataques criávamos perigo, e até podíamos ter marcado por mais duas vezes, mas o Ola John falhou as duas chances de golo. Íamos controlando o jogo, mas na penúltima jogada, e não fosse um corte magistral do Melgarejo de cabeça em cima da linha, depois dum chapéu ao Artur, podíamos ter sofrido o empate.

Cardozo novamente a fazer calar os seus críticos ferrenhos, apontando o magistral golo 150 pelo Sport Lisboa e Benfica, e a provar que é pago para marcar golo, que é o que faz, e não para fintar desmesuradamente o jogo todo.


Ainda nota para Jesus que mostrou que, mesmo com alguma arrogância e teimosia, é um bom treinador, que não deverá ser despedido no final da época. Prova disso foi este jogo, e a segunda vitória de Jesus na Alemanha com o Benfica, que aliás, foram as nossas únicas naquele país.






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