Talvez devido à gestão da equipa por parte do Jesus (não jogaram Maxi, Lima, Enzo, etc.), o Bayer entrou forte, mas o Benfica facilmente repeliu os seus ataques. Mesmo estando ligeiramente por cima, o Leverkusen não criou perigo algum. No entanto, o mesmo se podia aplicar ao nosso jogo, já que apenas tivemos três oportunidades (fracas) de golo, através de remates do Urreta, do Ola e do André Almeida. Com o passar do jogo, passámos a ter mais bola, e os alemães já nem sequer pressionavam. Infelizmente, no fim da primeira parte, o André Gomes lesionou-se, entrando o Enzo para o seu lugar.
O Leverkusen ainda entrou mais forte, e teve algumas perigosas oportunidades de golo, na qual se destaca um canto com vários ressaltos, e só o Luisão cortou a bola quase em cima da linha. Com maior ou menor facilidade, lá ia o Glorioso tirando a bola da área. Porém, aos sessenta minutos, e após uma jogada perigosa do Leverkusen, a bola foi para o Salvio no meio-campo, passou para o André Almeida, que correu até à área, cruzou rasteiro, o Gaítan simulou e o Tacuara Cardozo, num momento de grande classe, fintou um defesa e atirou subtilmente por cima do guarda-redes, fazendo o primeiro e último (e decisivo, talvez, da eliminatória) golo do jogo. Os adversários ainda pressionaram mais e a defesa, com uma boa exibição do Artur ia aguentando. Através de vários contra-ataques criávamos perigo, e até podíamos ter marcado por mais duas vezes, mas o Ola John falhou as duas chances de golo. Íamos controlando o jogo, mas na penúltima jogada, e não fosse um corte magistral do Melgarejo de cabeça em cima da linha, depois dum chapéu ao Artur, podíamos ter sofrido o empate.
Cardozo novamente a fazer calar os seus críticos ferrenhos, apontando o magistral golo 150 pelo Sport Lisboa e Benfica, e a provar que é pago para marcar golo, que é o que faz, e não para fintar desmesuradamente o jogo todo.
Ainda nota para Jesus que mostrou que, mesmo com alguma arrogância e teimosia, é um bom treinador, que não deverá ser despedido no final da época. Prova disso foi este jogo, e a segunda vitória de Jesus na Alemanha com o Benfica, que aliás, foram as nossas únicas naquele país.
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