Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

10 anos de Vieira

O que dizer destes dez anos de LFV na presidência? Sinceramente, nem sei bem.

É verdade: LFV e Vilarinho tiraram o Benfica da ruína, estabilizaram o clube financeiramente e desportivamente. Levantaram do nada o Estádio da Luz, belíssima obra nacional. E chegou a uma final europeia, um grande feito na História do SLB. 

O grande problema de Viera. não percebeu. Não percebeu o quê? Tudo. Os valores que sempre marcaram o Benfica? Lixo com eles. Os títulos? Dois Campeonatos, uma Taça, uma Supertaça e quatro Taças da Liga chegam para dez anos. Haja as infraestruturas, que isso é que é bom. Fernando Gomes? Melhor presidente não há. O Sistema? Não interessa. O Museu? É muito giro, nem precisa de novos títulos.

Mas sim, Vieira será para sempre um grande presidente. Até sair,claro. Nessa altura, os tais 83% vão-se lembrar que o Sport Lisboa e Benfica existe desde 1904, então desde 1993, ano da eleição de Manuel Damásio; aí, vão se lembrar que o Sport Lisboa e Benfica já ganhou 32 Campeonatos, 24 Taças, 4 Supertaças, 4 Taças da Liga, 2 Taças dos Campeões Europeus, 1 Taça Latina, ou seja, perto de 70 títulos, e que Vieira só ganhou 8. Aí, vão perceber que o verdadeiro Benfica, o que Cosme Damião idealizou, morreu em 2003. Talvez um dia volte. Voltará, tenho a certeza.

Mas o que é realmente preciso é apoiar, que o resto não interessa!
VIVA O BENFICA! O VERDADEIRO!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Benfica 2-0 Nacional

Infelizmente, não tive a possibilidade de assistir ao jogo. Apenas vi os dois golos, do Siqueira e do Cardozo, e fiquei feliz com a inclusão inicial do Ivan cavaleiro. Deixo-vos por isso com a crónica da Tertúlia Benfiquista.

Deve ter sido uma das vitórias mais descansadas do Benfica esta época, mas o nível exibicional ainda continua longe do desejável. Mas se continuamos sem capacidade para jogar bem, pelo menos valeu a vitória sobre um adversário que no início desta jornada estava no quarto lugar, apenas um ponto atrás de nós, e a forma um pouco mais segura como ela foi obtida.


Factos de maior realce no onze do Benfica foram as presenças do Rodrigo e do Ivan Cavaleiro nos lugares que tinham sido ocupados pelo Lima e pelo Ola John no jogo da passada quarta-feira. A entrada do Benfica no jogo foi boa, a exemplo do que até tem acontecido ultimamente - o problema é que esse ímpeto inicial normalmente dura pouco tempo e depois a equipa parece cair numa estranha inércia. O melhor que nos poderá portanto acontecer será marcar um golo durante esses minutos, e felizmente foi o que aconteceu hoje. Ao fim do primeiro quarto de hora, o Siqueira subiu bem, tabelou na perfeição com o Cardozo, e em frente ao guarda-redes não perdoou. Seria de esperar que um golo motivasse uma equipa, mas o que eu vi foi o contrário. A seguir ao golo marcado pareceu-me que o Benfica atravessou aquele que foi o seu pior período no jogo. Não fomos exactamente pressionados pelo Nacional, que durante os noventa minutos praticamente não criou uma oportunidade de golo (apenas num livre o Artur foi obrigado a uma intervenção mais apertada), mas o nosso adversário passou a ter muito mais posse de bola, e a jogar mais tempo no nosso meio campo, enquanto que o Benfica assumiu uma postura mais expectante e tentava sair em contra-ataque quando recuperava a bola, mas pouco ou nada conseguia produzir em termos atacantes. Vimos mais um jogador nosso sofrer uma lesão muscular (Siqueira), e vimos nos minutos finais da primeira parte o Benfica melhorar um pouco e voltar a aproximar-se da baliza adversária, tendo estado perto de voltar a marcar pelo Cardozo.


Uma boa reentrada para a segunda parte valeu-nos o segundo golo, depois de uma bola recuperada logo à entrada do meio campo ter sido bem trabalhada pelo Gaitán, que deixou o Cardozo com tudo para marcar, e o paraguaio não falhou. Os dois golos de vantagem deram à nossa equipa uma tranquilidade maior, e já passou a ser possível ver a espaços alguns pormenores interessantes dos nossos jogadores. Mas ainda me pareceu haver falta de confiança, porque não é muito habitual ver a nossa equipa jogar com as linhas tão recuadas quando o adversário tem a bola. De qualquer forma esta aposta na segurança - reforçada com a troca do Rodrigo pelo Rúben Amorim, passando a equipa a jogar com mais um homem no meio campo - permitiu-nos manter o jogo sob controlo com relativa facilidade (não me recordo de qualquer oportunidade clara de golo do Nacional), e foi o Benfica quem esteve sempre mais perto de ampliar a vantagem. Foram algumas as ocasiões que criámos para o fazer, quase sempre através de transições rápidas para o ataque após recuperarmos a bola (já tinha algumas saudades de ver a nossa equipa fazer algumas jogadas destas). Foi pena que, numa delas, o Ivan Cavaleiro tenha visto o guarda-redes adversário negar-lhe a oportunidade para assinalar a sua estreia na Liga com um golo. Negativamente, fiquei mais uma vez com a impressão de que os nossos jogadores não andam nas condições físicas ideais. Se até posso achar compreensível que o Ivan Cavaleiro tenha ficado esgotado, houve outros jogadores (como por exemplo o Enzo ou o Gaitán) que me pareceram estar excessivamente fatigados ainda bem antes do jogo chegar ao fim.


O homem do jogo é o Cardozo. Marcou e deu a marcar, e para além disso esteve geralmente bem no ataque a abrir espaços para os colegas e a criar linhas de passe. Depois do jogo desastroso da passada quarta-feira, o Matic esteve bem melhor hoje. Gostei também do Garay, e o André Almeida entrou muito bem no jogo - foi naturalmente muito menos interventivo no ataque do que estava a ser o Siqueira, mas esteve praticamente perfeito a defender. Quanto ao estreante Ivan Cavaleiro, na primeira parte pareceu-me nervoso e a cometer bastantes erros devido à sua inexperiência, mas depois acalmou na segunda parte, ganhou confiança e subiu bastante o nível do seu jogo.

Espero que a nossa equipa tenha capacidade para voltar a acreditar em si própria e brindar-nos com futebol com a qualidade que vimos a época passada. Enquanto tal não é possível, pelo menos é importante que consigamos ganhar jogos e somar pontos. Hoje vi alguma evolução (não muita, é certo) em relação ao passado mais recente. Espero que seja para manter, até porque em breve teremos uma semana com jogos decisivos.

P.S.- Acho que vou fazer uma t-shirt a dizer 'Eu vi o Ola John correr'.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Parabéns "casa"

Dez anos... Dez anos... O que na altura parecia inconcebível, hoje é uma obra arquitectónica de valor inestimável! 

"Estádio da Luz
O maior de Portugal
Tua beleza real
Da-te um valor tão profundo.
Estádio da Luz
O BENFICA é Campeão
O mais lindo da Nação
E és o maior do Mundo."


P.S - No entanto, apesar de tanta modernice, este Estádio não conseguiu recuperar ainda a mística, os títulos, a glória que já tivémos. Culpa dos benfiquistas de sofá, que deixam o Benfica e a Luz à sua mercê, preferindo o conforto do sofá!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cinzenta

Foi com mais uma exibição pouco suficiente que o Benfica se aprestou contra o Olympiakos. Isso a juntar a um campo de pólo aquático, só podia resultar num empate.

O início de jogo foi bom, à imagem dos primeiros trinta minutos: o Benfica pressionou muito, estava a criar boas jogadas e estava a ser algo perdulário no ataque. No entanto, os gregos começaram a ganhar confiança e aos trinta e cinco minutos, numa perda de bola a meio-campo, chegaram ao golo. Até ao final, nada de relevante aconteceu, destacando-se apenas os assobios à saída para o túnel.

Benfica vs Olympiacos (LUSA)

Na segunda parte, começou o pólo aquático: a carga de água tornou o relvado impraticável. O Ivan Cavaleiro entrou para dar velocidade, e curiosamente, enquanto tiveram de correr atrás da bola, jogaram mais ou menos bem. pena foi só ser durante quinze minutos. A bola estava sempre a parar, e só não sofremos o segundo porque um remate do Olympiakos parou a um metro da baliza. A partir daí, foi só jogo para a frente, sem qualquer nexo, mas mesmo assim conseguimos empatar. A sete minutos do fim, após um canto, o Roberto saíu-se mal à bola, o Luisão cabeceou e o Cardozo fez o que sabe fazer melhor e marcou. Estava empatado e até ao fim ainda precia que seria possível, mas já não deu.


Não houve ninguém que se destacasse, ainda que o golo do Cardozo e a raça do Enzo sejam de realçar. Pela negativa, o Matic não se consegue encontrar com ele próprio. Uma última nota para a arbitragem espanhola de Udiano Mallenco: deprimente.

Benfica 1-1 Olympiakos
Cardozo

sábado, 19 de outubro de 2013

Curto

Num jogo que seria obrigatório ganhar, o Benfica não comprometeu, fazendo um jogo bastante razoável, ainda que ganhando pela margem mínima a uma fraca mas agressiva (no bom sentido) equipa do Cinfães. A primeira parte foi pobre em oportunidades de golo, destacando-se apenas um golo mal anulado ao Steven Vitória. O Cinfães mostrou uma boa réplica, mas era notório que acabaria por se desgastar fisicamente. Na segunda parte isso veio a confirmar-se. Aproveitou bem o Benfica que aos cinco minutos marcou o único golo do jogo pelo Ola John, que esteve muito bem durante toda a partida. Até ao fim, limitou-se a gerir o cansaço, ainda que o Ivan cavaleiro tenha tido uma grande pormenor, atirando de chapéu, que só por azar não entrou.

Para mim, o mais importante acabou por ser as estreias de alguns jogadores da equipa B e outras promessas, como o Ivan Cavaleiro (bom jogo), o Lindelof, o Bernardo Silva e o Oblak. Todos estiveram a bom nível, e decerto que alguns da equipa A (Djuricic, Suljemani, etc) vão ter de começar a melhorar para não perderem o lugar.

Também uma nota para a festa da Taça, comprovada pelo facto do estádio do Cinfães se ter embelezado para este jogo, com uma grande massa humana. Bonito.

Cinfães 0-1 Benfica
Ola John

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Difícil

Foi com uma exibição suficiente, e não catastrófica como vem sendo apregoado por alguns, que o Benfica superou uma difícil equipa do Estoril, num dos mias difíceis campos da Liga, dando mais um fôlego ao JJ.

O jogo começou disputado, com muitas bolas a meio-campo, mas sem perigo para nenhuma das balizas. No entanto, numa tentativa de não sofrer nenhum susto, o Benfica chegou ao golo logo aos dez minutos: o Gaítan cruzou teleguiadamente para o Lima, que na pequena área, de cabeça, não falhou. talvez devido à pouca confiança, o Benfica passou a jogar pelo seguro, sem arriscar em transições rápidas, mas mantendo a supremacia no jogo. A meio da primeira parte, o Markovic foi ocupar mais uma cama por lesão e mesmo a acabar a primeira parte, o Lima falhou um penalty, mal marcado, como prenúncio da sua medíocre segunda parte.


Na segunda parte o cenário manteve-se. Um jogador do Estoril foi (bem) expulso, mas mesmo em vantagem numérica, as oportunidades foram escassas. Nas poucas que houve, o Enzo falhou da marca de penalty e o Lima atirou escandalosamente ao lado após uma grande paragem do Cardozo. O mesmo Cardozo, aos setenta e um minutos, proporcionou o momento do jogo: cruzamento de Alan John pela direita, remate de primeira, sem deixar cair e bola no ângulo. Um golaço! para ver e rever muitas vezes. Parecia estar tudo resolvido, mas na jogada a seguir, num canto concedido após um remate do meio-campo, o Balboa (sim, esse Balboa) marcou de cabeça. A incerteza voltou ao jogo, o Maxi foi estupidamente expulso e na última jogada o Estoril pregou um belo susto. No entanto, o Benfica acabou por garantir a vantagem.

O melhor em campo tem de ser o Cardozo, pelo grande golo e por todo o trabalho que teve durante os quarenta e cinco minutos em campo. O Ola John também provou que quando quer pode fazer o que quiser.

Estoril 1-2 Benfica
Lima
Cardozo

P.S - No final do jogo, o Luisão disse Hoje corremos pelo presidente. A minha sugestão é: aproveitem a pedalada e corram os dois daqui. Aproveitem e levem outros tais.

P.S.2 - Golaço!




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vergonhoso

Foi com mais uma exibição vergonhosa que o Benfica saudou os seus adeptos, os 20.000 que ocuparam metade da lotação do Parc des Princes em Paris, e os únicos de que tenho pena depois desta pesada derrota.

Neste jogo havia uma hipótese para ganhar: não sofrer golo muito cedo. Pois bem, aos cinco minutos, o PSG chegou ao golo por Ibrahimovic. Precisávamos de responder, mas logo se notou que seria impossível: a equipa estava parada, lenta, com falta de atitude, e limitou-se a ver os franceses jogar. Aos vinte e cinco minutos, no seu segundo remate à baliza, após a conversão de um canto, o PSG aumentou por Marquinhos. E cinco minutos depois, Ibrahimovic bisou. A equipa mostrava-se passiva, fraca, vergonhosa. A partir daí, o PSG desacelerou e por isso só chegámos ao intervalo com três no bucho.


Na segunda parte, o JJ fez alterações que nada trouxeram à equipa. Limitámo-nos a ver jogar, sem raça, sem querer, sem ambição, sem Benfica, parecendo mesmo que os jogadores querem é fazer a cama ao Jesus. Até ao fim, não fossem o Luisão e o Artur e teríamos levado mais um ou dois.

O resultado foi tão mau que ninguém se destaca. Apenas a ausência de tudo. isto, em poucas palavras, não é o meu Benfica. Apenas uma equipa moribunda que nem se importa com o facto de 20.000 crentes os terem ido apoiar. O que mereciam era um Estádio da Luz vazio. Nesse dia, iriam sentir o que eu sinto, iriam ver o quanto algumas pessoas davam por apenas por uns segundos poderem envergar aquele manto. Enquanto não lhes doer no pêlo, esta fossa que estamos a cavar vai ficar cada vez mais funda.

PSG 3-0 Benfica