Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

domingo, 26 de janeiro de 2014

Dominador

Foi com uma equipa de segundas linhas, mas bastante portuguesa, que o Benfica, no dia em que se comemora a partida do mais afável sorriso da História do Sport Lisboa e Benfica, e o aniversário do nosso Rei, venceu o Gil Vicente, pela margem mínima, mas com um bom jogo.


A primeira parte não teve grande história, mas apesar dos poucos remates, o Benfica esteve sempre por cima do adversário. As oportunidades mais perigosas surgiram por intermédio dum canto directo do André Gomes e um penalty falhado pelo Funes Mori. Na segunda parte o paradigma não se alterou muito, e o merecido golo da vitória chegou por intermédio do Suljemani, após um remate à barra do Mori. Até ao fim, o Jesus fez entrar o Bernardo Silva, o Hélder Costa e o João Cancelo, que para além de terem assinado boas exibições e terem estado à beira do golo, fizeram com que terminássemos com nove (NOVE) portugueses em campo.


Tal como no jogo com o Leixões, gostei bastante de ver o Rúben Amorim. O André Gomes também fez um grandíssimo jogo, e espero que lhe sejam concedidas mais oportunidades na equipa A. Os três jovens também entraram muito bem e estiveram à beira do golo, assim como o Ivan Cavaleiro, que fez mais uma boa exibição. Também destaque para mais um jogo sem sofrer golos. Espera-nos agora, nas meias-finais, uma visita ao antro corrupto.

Benfica 1-0 Gil Vicente
Suljemani

Apesar da tua partida para o Céu, o Inferno nunca te esquecerá!

Foi há dez anos, mas ainda parece que foi hoje que um dos nossos partiu com o Manto Sagrado, no mais negro minuto da História do Sport Lisboa e Benfica.

E hoje, também Tu completarias o Teu aniversário. Aliás, ainda completas, porque os imortais não morrem. Parabéns, Tu és o nosso Rei.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Benfica 2-0 Marítimo

Peço desde já desculpa, mas não tive disponibilidade para escrever. Bis de Rodrigo, único substituto à altura do Tacuara. Oblak seguro, mágico Gaítan, péssimo Lima.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

À Eusébio

Mesmo sendo certo que a nossa história recente com o Porto não tem sido a melhor, acho que não cabia na cabeça de qualquer benfiquista um resultado que não fosse a vitória. E assim foi. A conjugação entre o Inferno da Luz e o ser Benfica dos jogadores resultou numa vitória incontestável, que até podia ter sido maior.


Benfica vs FC Porto (LUSA)

O jogo começou mesmo antes de começar, por diversas razões. A primeira foi a manutenção da titularidade do Oblak, que mostrou porque o Jesus deve apostar nele até ao fim. A segunda foi a táctica com dois avançados, o que acabou por surpreender todos. A terceira foi a brilhante homenagem a Eusébio, com o Estádio todo de preto por minutos, e com os jogadores a envergarem o Seu nome no manto sagrado. E assim começou o jogo. As equipas começaram por se mostrar muito encaixadas uma nas outras, numa imagem do que viria a ser a primeira parte. Mas, à passagem dos treze minutos, o número de Eusébio na Selecção, o Benfica chegou ao golo: Markovic pega na bola, leva até à cabeça da área, abre para o Rodrigo e este, à Eusébio, fuzila por completo o macaco do Helton. O Porto, a partir daí, sentiu-se na obrigação de marcar, o que tentou fazer com uma impressionantes, deixem-me fazer as contas... é isso, zero oportunidades. Só através de livres se aproximavam da área, mas aí tanto a defesa como o Oblak se mantiveram bastante concentrados.

Benfica vs FC Porto (LUSA)

A segunda parte começou praticamente com um livre perigoso a favor do Porto, com o Oblak a agarrar seguramente a bola. Na resposta, o Markovic obrigou o Helton a fazer uma defesa apertada para canto. Nesse mesmo canto, o Matic cabeceou para uma brilhante defesa do Mangala, já que a bola parecia indefensável. Já que o árbitro, por "cegueira", não marcou penalty, o Benfica voltou a ganhar um canto. E nesse canto, a provar que Deus escreve direito por linhas tortas, apareceu na pequena área, fulgurante, a cabecear para o segundo golo. O Porto teve de ir em busca do golo, mas só o Glorioso ia criando perigo, com a mais perigosa oportunidade a pertencer ao Rodrigo, que rematou ligeiramente por cima. A um quarto de hora do final, o Porco ficou reduzido a dez (como é possível?!) e o Benfica até podia ter arrancado o terceiro golo. Mas já não valia a pena correr riscos desnecessários.


Neste jogo, não há ninguém a destacar, somente porque o destaque foi a equipa no seu todo. Impulsionados por Eusébio e pelo Estádio da Luz, mostraram um empenho, uma garra, um querer e uma ambição, aliadas a uma boa qualidade de jogo, que entrou numa sintonia perfeita com o Inferno da Luz como há muito não se via. Mesmo assim, pode-se destacar o Oblak, pela segurança, o Maxi e o Siqueira, pela subida de forma, o Luisão e o Garay por serem imperiais, o Matic por ser gigante, o Enzo por ser lutador e potente como um Ferrari, o Gaítan e o Markovic pela magia e espírito de luta, o Rodrigo, pelo gigante golo e tremando esforço, e até o Lima por... por... olhem, nem sei bem, mas o que interessa? E uma nota final para o Jesus, que finalmente não inventou e, tal como a equipa não se acagaçou. Viramos assim o campeonato em primeiro de forma isolada.

Benfica vs FC Porto (REUTERS)

Benfica 2-0 Porto
Rodrigo (Eusébio)
Garay (Eusébio)


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Que todos sejamos Eusébio da Silva Ferreira

Trágico. Arrepiante. Talvez as duas melhores palavras para descrever um dos momentos mais tristes, quiçá o mais triste da história centenária do Sport Lisboa e Benfica. Trágico pela ocasião em si, claro, pois morreu, mais que uma lenda, um mito, um grande pedaço do Benfica e de Portugal. Arrepiante pelo facto de Eusébio ter juntado, com a sua figura, milhares de pessoas de todos os quadrantes da sociedade. O último grande golo de Eusébio.



E a melhor maneira de homenagearmos Eusébio é já no próximo Domingo, dia em que Eusébio tantas alegrias nos deu, e durante o resto dos jogos da época. Essa maneira é sermos todos Eusébio da Silva Ferreira. Temos de disputar cada bola, correr mais um centímetro, saltar um pouco mais, lutar com todas as nossas forças, temos de encher o Estádio da Luz, rematar todos ao mesmo tempo, dar a volta ao resultado, saber sofrer, dar tudo. E no fim, sairemos vitoriosos, cantando o nosso nome, que também é o Dele, pois Eusébio e Benfica fundem-se. Cantando o seu nome também, que é também o nosso. E sairemos então à Eusébio: vitoriosos. Como só o Benfica deve ser.


E Ele, do alto do 4º anel, sofrerá também. Terá de pedir a sua toalha a Cosme Damião. Festejará cada golo marcado como seu, até porque o Benfica é Ele e Ele é o Benfica. E no fim, sorrirá e rejubilará connosco. Porque é também um de nós. Para sempre.

Eusébio, obrigado por tudo. Por, apesar de seres Rei, teres aceitado ser um de nós, ganhando assim a eternidade. Ontem, hoje e sempre nos veremos no Estádio da Luz, no estádio que é Teu. Principalmente se o sempre for um domingo à tarde.

P.S - Citando Paulo Garcia: Assunção, não te preocupes. Nós temos vergonha por ti.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Adeus King

Perdeu-se hoje um grande pedaço do Benfica e de Portugal. Partiu para o 4º anel o Maior, o Inigualável Eusébio da Silva Ferreira. Partiu um símbolo do Sport Lisboa e Benfica, um dos grandes marcos da nossa história. Deixou-nos um bocado dum Benfica vitorioso, nobre, humilde, muito do que o Benfica foi perdendo nos últimos anos. 

Três dias de luto nacional. É pouco.

Que nos momentos difíceis que nos restam desta época, recordemos o que Eusébio foi, o que Eusébio é, e que por ele, e para ele, sejamos Benfica.

Adeus Deusébio. Boa viagem até ao 4º anel e que Deus de tenha.