Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Belo

Antes do jogo, cheguei a pensar que este Rio Ave não nos iria fazer a vida fácil. Enganei-me. O Benfica desde início mostrou-se pressionante e, impulsionado pelos quase 50.000 adeptos que foram à Luz, assinou uma exibição com bastante classe, que levou a uma vitória volumosa.

O jogo não mudou muito dentro da primeira parte: só teve um sentido, que foi a baliza adversária. Comandados pelo genial Nico Gaítan, os jogadores ocuparam o meio-campo adversário, lançando diversas investidas. Não foi por isso surpreendente que o Benfica tenha chegado ao golo dezassete minutos volvidos: o Enzo lançou o Sílvio, que à entrada da área amorteceu para o Nicos, que tratou de receber, sentar um defesa e passar para o Rodrigo, que concluiu da melhor forma esta belíssima jogada. O Maior não desarmou e à passagem do minuto vinte e oito, chegou ao segundo golo, após um remate do Rodrigo que o Gaítan, de trivela, na recarga, tratou de finalizar. O resultado ao intervalo pecava apenas pela escassez.


A segunda parte começou algo mais tranquila, e o Rio Ave, a espaços, ia conseguindo ter bola, mesmo sem causar qualquer perigo. No entanto, os jogadores devem ter começado a ficar tão aborrecidos como os adeptos, porque a pouco e pouco foram abrindo o livro. Assim, ao minuto setenta e sete, após uma jogada espectacular, com trinta e três passes (um número engraçado, diga-se), o Maxi Pereira ganhou um penalty, que o recém-entrado Cardozo aproveitou da melhor maneira para regressar aos golos. E que alegria que deu ao povo ver o seu amado Tacuara a festejar. E que alegria que a equipa sentiu, pois continuou a jogar com uma sede de golos incrível, como um gigante que está preso há demasiado tempo. Não foi por isso de espantar que o quarto tenha chegado, nos descontos, o Enzo sofreu uma falta dentro de área e, mais uma vez, o Cardozo voltou a celebrar. Acabou assim o jogo, em clima de festa, com cânticos de "Deixem passar o maior de Portugal...".



Não houve ninguém que se destacasse pela negativa, já que todo o colectivo foi enorme. Contudo, é preciso realçar o mestre Nico Gaítan, porque encarna o futebol mais puro, aquele futebol de rua, não se desinibindo de deixar sempre a sua magia bem patente. Após quatro anos, tornou-se também solidário com o resto da equipa. Nota também para o Enzo, porque é um verdadeiro jogador à Benfica, e para o André Almeida, tantas vezes menosprezado, mas que émula excelente suplente e jogador de equipa.

Faltam cinco pontos. Vamos jogar a Aveiro com o Arouca, com toda o estádio a puxar por nós. E começam já a reservar lugar para a festa final, com o Olhanense, que o título espera pelo Glorioso.

Benfica 4-0 Rio Ave
Rodrigo
Gaítan
Cardozo (2)

P.S - E o Benfica é o maior de Portugal, é o maior de Portugal, é o maior de Portugal! Deixem passar o maior de Portugal, o maior de Portugal, o maior de Portugal!

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