Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.

Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio.
Serás sempre parte do Benfica. Parte de nós. Adeus Deusébio. Eusébio da Silva Ferreira (1942-2014)

domingo, 27 de abril de 2014

Lindo

Não foi um jogo fácil aquele que fizemos ontem. Mais uma vez, tivemos uma hora a jogar com dez, mais uma vez, tivemos de sofrer muito. Mas, mais uma vez, fomos Benfica. E como ficou provado, muitas vezes isso basta.

Como seria de esperar, o Benfica resolveu entrar com muitas poupanças, já a apontar ao jogo em Turim. De destacar a inédita dupla de centrais e um meio-campo com Gomes, Ruben, Suljemani e Ivan Cavaleiro. O jogo até começou com um certo pendor ofensivo do Benfica, mas depressa se desvaneceu, porque o Porto começou a crescer aos poucos. As coisas ficaram piores quando, à passagem da meia-hora, o Steven Vitoria fez uma falta à entrada da área e foi expulso, ele que já estava a fazer um péssimo jogo. Saiu o Lima, que deu entrada ao Garay. O Porco cresceu muito, mas o Maior, quando menos se esperava, voltou a mostrar a sua solidez e o brio e solidariedade da equipa, marcas bem visíveis deste Benfica. O encontro chegou ao intervalo a zeros.


A segunda parte, apesar do domínio tripeiro foi menos intensa, teve poucos remates e, com a entrada do Markovic, até poderíamos ter marcado um golo. Não foi, por isso, com grande espanto que o empate se manteve até ao final e o jogo se encaminhou para os penaltis. Aí, convém ter bons guarda-redes, mas nesse aspecto ambos os lados estavam bem servidos. Por isso, ganhou quem falhou menos. E, claro, ganhou o Campeão dos Campeões. Marcou o Siqueira. Marcou o Quintero. Falhou o Garay. Falhou o Jackson. Marcou o Jardel. Marcou o Ghilas. Falhou o André Gomes. Falhou o Maicon. Marcou o Senhor Enzo (Enzo, para os amigos). E marcou o Varela. E fomos para morte súbita. Aí, o Ivan marcou. E o amigo Fernando falhou. Estava consumada a vitória.


Não ha nenhum destaque individual, tirando o Steven pela negativa, mas vale apena destacar o espírito de grupo e a fortaleza deste Benfica, que mais uma vez provou que o ser Benfica, o brio, valem mais que tudo o que possam trazer. Joguemos assim em Turim e, mesmo em caso de derrota, sairemos sempre de cabeça erguida. Estamos também a caminho dum triplete nacional inédito. Duas finais contra o Rio Ave, para enfrentar com respeito.

Porco (3) 0-0 (4) Benfica


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