Como seria de esperar, o Benfica resolveu entrar com muitas poupanças, já a apontar ao jogo em Turim. De destacar a inédita dupla de centrais e um meio-campo com Gomes, Ruben, Suljemani e Ivan Cavaleiro. O jogo até começou com um certo pendor ofensivo do Benfica, mas depressa se desvaneceu, porque o Porto começou a crescer aos poucos. As coisas ficaram piores quando, à passagem da meia-hora, o Steven Vitoria fez uma falta à entrada da área e foi expulso, ele que já estava a fazer um péssimo jogo. Saiu o Lima, que deu entrada ao Garay. O Porco cresceu muito, mas o Maior, quando menos se esperava, voltou a mostrar a sua solidez e o brio e solidariedade da equipa, marcas bem visíveis deste Benfica. O encontro chegou ao intervalo a zeros.
A segunda parte, apesar do domínio tripeiro foi menos intensa, teve poucos remates e, com a entrada do Markovic, até poderíamos ter marcado um golo. Não foi, por isso, com grande espanto que o empate se manteve até ao final e o jogo se encaminhou para os penaltis. Aí, convém ter bons guarda-redes, mas nesse aspecto ambos os lados estavam bem servidos. Por isso, ganhou quem falhou menos. E, claro, ganhou o Campeão dos Campeões. Marcou o Siqueira. Marcou o Quintero. Falhou o Garay. Falhou o Jackson. Marcou o Jardel. Marcou o Ghilas. Falhou o André Gomes. Falhou o Maicon. Marcou o Senhor Enzo (Enzo, para os amigos). E marcou o Varela. E fomos para morte súbita. Aí, o Ivan marcou. E o amigo Fernando falhou. Estava consumada a vitória.
Não ha nenhum destaque individual, tirando o Steven pela negativa, mas vale apena destacar o espírito de grupo e a fortaleza deste Benfica, que mais uma vez provou que o ser Benfica, o brio, valem mais que tudo o que possam trazer. Joguemos assim em Turim e, mesmo em caso de derrota, sairemos sempre de cabeça erguida. Estamos também a caminho dum triplete nacional inédito. Duas finais contra o Rio Ave, para enfrentar com respeito.
Porco (3) 0-0 (4) Benfica
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