Um jogo que se afigurava fácil, com uma das equipas mais fracas do campeonato, acabou por se tornar um belo percalço muito devido à nossa exibição de baixo nível, mesmo que seja (quase) sempre assim depois de jogos na Champions.
Entrámos a tentar resolver o jogo o mais rápido possível. Fizémos logo dois remates (muito) perigosos e o golo parecia iminente. O problema é que não estávamos a contar que o Beira-Mar marcasse golo aos 4 minutos. O Benfica bem tentou, mas não conseguíamos furar aquele buraco. Estávamos nervosos e as jogadas eram sempre atrapalhadas e para o meio, o sítio do campo com mais gente. Apesar de termos criado algumas oportunidades, o Salvio ter mandado algumas bolas ao poste e o Rodrigo ter falhado um penalty, fomos para a segunda parte a perder pela margem mínima e com a vontade de dar a reviravolta.
Recomeçámos como acabámos: muito nervosos e atrapalhados. Mas, numa boa jogada do Gaítan para o meio da área, conseguimos chegar ao golo num grande golo do Maxi. Logo a seguir, o defesa do Beira-Mar deu um brinde ao Rodrigo que numa combinação com o Lima, marcou o golo. Quando já se esperava que marcássemos mais um ou dois golos, começámos a fazer um jogo da treta: só trocávamos a bola para trás do meio-campo e fazíamos pouco remates perigosos. No fim, quando tentámos fazer alguma coisa de jeito, sofremos muito, mas conseguimos segurar a vitória. Não consigo destacar nenhum jogador (apenas o Rodrigo, por estar mais fresco e arrebitado).
Uma última palavra para aqueles que assobiam: os assobios não trazem nada de benéfico. Só prejudicam a moral dos nossos jogadores.
Pelo menos, dormimos na liderança (mas só até mais um gamanço das Antas).
Benfica 2-1 Beira-Mar
Maxi Pereira
Rodrigo
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