Não estive assim tão longe da verdade, no último post que fiz. Aliás, se não falhássemos tantos golos o impossível deixava de o ser.
O Benfica entrou em campo, sabendo que só a vitória interessava. O Barcelona até parecia disposto a ajudar: entrou com a equipa B, sendo certo que o nosso conjunto de lesões era quase tão vasto como as suas ausências. Começámos muito bem o jogo, pressionámos e começámos de imediato a tentar marcar golo. Esteve mesmo muito perto, numa jogada em que o Rodrigo se desmarcou muito bem e, estupidamente, fez o mais difícil, falhar (tal como o Carlos Manuel disse, e bem, ao intervalo era dar-lhe uma berlaitadas). Depois destas vieram outras, como os remates ao lado e ao poste do Lima e o falhanço monstruoso do Ola John. No entanto, o intervalo chegou, o empate mantinha-se e a ameaça da entrada do Messi estava cada vez mais próxima.
O jogo mudou ao intervalo. Talvez por cansaço dos jogadores, ou outra coisa qualquer, não sei. Deixámos de pressionar tanto e o Maxi estava constantemente a ser batido pelo Tello. Com a entrada do Messi, o Glorioso acabou por se encolher um pouco mais e o Artur foi obrigado à única defesa difícil da noite. Nessa mesma jogada, o Messi lesionou-se, pelo que ficámos com mais um jogador. Parecia estar tudo a nosso favor, mas no fim não conseguimos concretizar a última oportunidade, pelo Maxi e pelo Cardozo, e acabámos por ser relegados para a Liga Europa.
Não posso acusar a equipa de errar, tirando na finalização. Tiveram uma atitude digna, de Benfica e devemos estar orgulhosos dos nossos jogadores.
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