O Estádio da Luz até esteve bem composto, com cerca de 51000 pessoas à espera do milagre quase impossível. Eu, pessoalmente, apesar de acreditar até á expulsão do central pacense no outro jogo, fui-me despedir uma última vez desta grande equipa. O problema é que os jogadores pareciam vir também para a despedida, e o jogo na primeira parte foi um pouco pobre. Apesar de algumas ameaças e de um falhanço inacreditável do Cardozo, só o Matic e o Enzo pareciam estar a empurrar a equipa. A defesa estava atípica, e graça a isso o Moreirense chegou ao golo. Um livre rapidamente batido foi parar a Vinícius, que sozinho marcou golo. Até ao fim, o Lima ainda atirou ao poste de cabeça, deixando água na boca para a segunda parte.
Era necessário melhorar para acabar o campeonato com uma vitória. Para isso, aumentou-se o ritmo, entrou o Gaítan e a partir daí tudo se desencadeou. Com cinco minutos da segunda parte decorridos, o mesmo recém-entrado fez um cruzamento perfeito para o Cardozo, que cabeceou para o empate. Os jogadores continuaram por cima do adversário e só com muito azar não alcançaríamos a vitória. O Salvio ainda cabeceou ao poste, o Tacuara teve um falhanço escandaloso, e só a dez minutos do fim, após um cruzamento do Salvio e resposta de cabeça do Lima, o Benfica chegou ao golo na recarga, pelo mesmo Lima. Até ao final, ainda aumentámos a vantagem, com um golo do Lima de penalty, a punir defesa do jogador de Moreira de Cónegos.
Os melhores foram o Matic e o Enzo, pelo ritmo que imprimiram ao Benfica durante todo o jogo, mesmo na nossa pior fase.
Daqui a uns dias já falarei da injustiça futebolística, mas por enquanto fica o sabor que este campeonato, mais que ser ganho pelo Porco, foi perdido por nós. E sim, fomos os melhores, desde o início ao fim.
Benfica 3-1 Moreirense
Cardozo
Lima (2)
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