Não tenho muito a dizer deste jogo. Nós bem quem lutámos, sofremos, mas não foi lá. Com uma certa injustiça, é certo, perdemos nos descontos, e já não dependemos de nós próprios.
A primeira parte foi relativamente calma, e chegámos à vantagem por intermédio do Lima aos dezoito minutos, após um lançamento, a que o Garay respondeu com um remate que desviou no Mangala e foi parar ao Lima. Infelizmente, o Porco empatou aos vinte e cinco minutos, após um auto-golo do Maxi, que voltou a relançar o jogo. O fim da primeira parte foi bastante equilibrado, com ataques de parte a parte.
O segundo tempo começou mal, com os corruptos a pressionarem como seria de esperar. Mesmo assim, o Benfica recompôs-se e voltou a equilibrar as contas do jogo. Aliás, o remate mais perigoso da segunda parte pertenceu ao Cardozo, que aos oitenta minutos, de livre, obrigou o Helton a defender para o poste. Pouco depois, também o James mandou ao poste, ainda que em posição irregular não assinalada. E aos 90+1, o infortúnio: eles chegaram ao golo, o que levou todos os benfiquistas ao estado de choque, ou a chorar baba e ranho (o meu caso).
Apesar da boa estratégia montada pelo JJ, não evitámos a derrota. Deixámos de depender de nós próprios e temos de confiar nos nossos amigos pacenses, partindo do ponto que ganhamos ao Moreirense em casa. Além disso, a derrota vai-nos sair caro física e psicologicamente para a final da Liga Europa. Mas mesmo assim, amanhã saiamos de casa de cabeça erguida, com orgulho em ser benfiquista, e a acreditar que ainda podemos chegar ao título.
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