Não, não morri. E não, o Benfica também não morreu. Fui apenas obrigado a uma pequena paragem de Natal, razão pela qual não escrevi sobre o jogo contra o Vitória de Setúbal, que terminou com uma vitória por 2-0.
Quanto ao jogo de ontem, vitória justa num terreno complicado como é o do Nacional na primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Com esta vitória, assegurámos praticamente a passagem às meias-finais.
O jogo começou com um bom ritmo, disputado, e mais parecia uma final que um mero jogo do grupo. No entanto, com o passar dos minutos, o Benfica foi tomando conta das operações, mesmo sem rematar muito à baliza. Aliás, o Nacional dispôs de uma oportunidade flagrante, rematando para fora. À passagem do minuto trinta e cinco, o Benfica chegou ao único golo do jogo: cruzamento do Gaítan, com o Mexer a desviar e a bola a acabar por entrar, sendo assim um golo a meias entre o Gaítan e o defesa-central do Nacional. Ia assim o Glorioso mais descansado para a segunda parte.
Na segunda parte, e quando o ritmo de jogo seria previsivelmente mais lento, o Nacional resolveu acelerar o jogo e foi criando mais perigo. Aliás, a única grande oportunidade do segundo tempo foi um remate de calcanhar do avançado madeirense ao poste. O segundo período do jogo foi muito mais feio, com pouco perigo, e o Benfica acabou por assegurar a vitória.
Num jogo muito esforçado, não houve grandes destaques. Apenas o capitão de hoje, o Gaítan, esteve um pouco melhor que os restantes.
Vitória complicada mas importante, principalmente devido ao empate obtido na última jornada. Mesmo assim, ficou patente que todas as complicações foram por nós provocadas.
O Benfica até entrou bem, mas para variar, sofreu um golo no primeiro ataque de renome adversário: fífia do Sílvio, cruzamento e defesa de Artur e golo na recarga. Felizmente, o Benfica manteve a toada. Assim, dez minutos depois, após um bom trabalho e cruzamento de Gaítan, o Lima chegou ao golo. O Benfica continuou bastante pressionante e completamente por cima do jogo, mas no entanto, à meia hora de jogo, o Olhanense marcou, num remate de muito longe e muito forte, mas em que fica patente que o Artur tem muitas culpas. Apesar de motivação do Olhanense, o Benfica voltou a empatar, desta vez com um remate forte e bem colocado do Matic de fora de área.
Na reentrada no jogo, voltámos bastante agressivos. Os frutos chegaram quando dois minutos depois o Suljemani, entrou na área, fintou dois e marcou um grande golo de trivela, repondo justiça no jogo. A partir daí, estabelecê-mo-nos no meio-campo adversário e de lá não saímos. A circulação de bola foi muito boa e tivemos as melhores oportunidades de perigo. Mas pouco depois o Artur lesionou-se, sendo substituído pelo Oblak, o que não sendo feliz pela lesão, talvez seja bom para o Jesus começar a vê-lo com olhos de ver. O problema é que o ritmo quebrou, e o jogo ficou muito mau. No entanto, e apesar das (tentativas) de investida do Olhanense foram repelidas.
Os melhores em campo têm de ser o Matic e o Fejsa, pela total ocupação do meio-campo, mas também o Suljemani, que entrou e soube agitar as águas.
Também nota para o sorteio da Liga Europa em que nos voltou a calhar uma equipa grega, desta feita o PAOK.
Não gosto, mas é a verdade: já é a terceira vez que uso este título esta época; já é a segunda vez que perdemos pontos em casa com um recém-promovido; e, pela milésima vez, isto já é demais!
O Benfica até parecia querer começar bem. Entrou rápido e pressionante. A verdade é que foi sol de pouca dura. Parámos e o Arouca foi aproveitando. E aproveitando. E aproveitando. Até que num livre do género "onde é que eu já vi isto", o Artur, essa vergonha, manda um frango igual ao do Estoril. A partir daí, o Benfica voltou a pressionar um pouco mais. O Lima, por duas vezes, e o Rodrigo falharam golos fáceis. Até que, aos trinta e cinco minutos, o Maxi cruzou e o Rodrigo apareceu à boca da baliza para empatar.
Ao intervalo, saíu um péssimo Cortez para dar entrada ao Suljemani, e o jogo pareceu mexer um pouco, mas não. Tivemos imensa posse de bola, mas nunca com resultados. O Cássio perdia um minuto a cada reposição e o tempo ia passando. Até aos setenta minutos, altura em que o Arouca, após uma sucessão de lançamentos laterais, chegou ao golo. O Benfica, claro, num desespero total, ainda tentou ganhar. O empate, aliás, surgiu a sete minutos do fim, numa grande penalidade convertida pelo Lima. No restante do jogo, o Benfica podia ter chegado à vitória, mas nem o Luisão nem o Ivan Cavaleiro acertaram no raio duma baliza de sete metros e meio!
Não houve nenhuma exibição meritória. O Rodrigo lutou, o Enzo foi Enzo e o Maxi foi Maxi. Os outros? Artur? Mediocre! Cortez? Sem palavras para tanta porcaria junta? Markovic? Reles! Lima? Péssimo! Funes Mori? Mau! Jorge Jesus & Ca? Horríveis, péssimos, detestáveis, mercenários, tripeiros, maricas, burros, teimosos! E se a estupidez não tem limites, Jesus trata de mostrar isso semana após semana! Isto aqui não é o Benfica! Chega de sermos uns 'quases'! Isto aqui, se fosse à antiga, era chegar-lhes ao focinho, como fazem os tripeiros, e parti-los todos! Era mostrar-lhes que o Sport Lisboa e Benfica não se fez disto! Era mostrar-lhes que só a vitória interessa! Era enchê-los com tanta porrada, que eles até tinham medo de perder! Mas no entanto, lá vamos, que os contratos profissionais dos juvenis é que são vitórias! E já agora, era ir ao Luís Filipe Vieira e rebentar-lhe um petardo no cu!
Vitória importante, num terreno nada fácil, que nos leva até ao topo da tabela, empatados com os lagartos. Mais uma vez, parecia que íamos ser o nosso maior adversário, mas soubemos reagir bem ao golo sofrido.
A primeira parte começou como viria a acabar. Jogo morno, com muito poucos remates, posse de bola de parte a parte, com um ligeiro domínio do Benfica em termos territoriais. Desde cedo se percebeu que a equipa que cometesse menos e fosse mais eficaz venceria. Acabou por ser mais feliz o Benfica, que a sete minutos do intervalo chegou à vantagem: cruzamento do Lima, o guarda-redes adversário socou mal a bola, que sobrou de baliza aberta para o Rodrigo, que abriu o marcador.
Na segunda parte, o Rodrigo descaíu para a direita, ficando o Benfica a jogar em 4231. Penso que esta alteração se deve ao facto de defender com mais homens e lançar contra-ataques velozes. No entanto, o tiro saíu-nos pela culatra, já que, aos quinze minutos, o Rio Ave empatou, numa estúpida falha defensiva. No entanto, ao contrário do habitual, o Benfica reagiu bem ao golo, e cinco minutos depois recuperou a vantagem: livre à entrada da área do Lima, que atirou espectacularmente ao ângulo, repondo a vantagem. Poucos minutos depois veio a completa tranquilidade, com a expulsão do médio defensivo adversário Wakaso. O controlo era agora total, e a dez minutos do fim, o Rodrigo cruzou e o Lima antecipou-se ao defesa para rematar a contar.
O homem do jogo tem de ser o Lima, pois marcou dois golos, acabando com o seu jejum. O Rodrigo esteve também muito bem, com um golo e uma assistência. O Enzo Pérez mostrou mais uma vez que tem mais cavalos que um Ferrari.
E assim, após onze jornadas, a jogar muito menos que na época passada, estamos em primeiro, ainda que com companhia. Aliás, prefiro jogar menos que todos os outros e estar em primeiro. E quando o Salvio vier... ui!
Foi com uma vitória que o Benfica saíu da Bélgica,mantendo em aberto o apuramento para a Liga dos Campeões. No entanto, parece-me que, mais uma vez, o Benfica complicou a sua própria exibição, tornando-se claro que podia ter vencido com muito mais facilidade.
A entrada no jogo foi positiva, com o Benfica a tentar controlar o jogo e a posse de bola no meio-campo adversário. Não criámos oportunidades,mas estávamos claramente por cima do jogo. No entanto, aos dezoito minutos, numa das suas primeiras ocasiões de golo, o Anderlecht marcou, após uma bola embrulhada entre o Luisão, o Artur e um central adversário. O Benfica ficou afectado pelo golpe, e permitiu o ascendente belga no jogo. Mas, à passagem do minuto trinta e cinco, empatámos: livre a meio-campo do Enzo, bola para a área e o Matic, pelo segundo jogo consecutivo, a fazer o desvio fatal de cabeça. Estava feito o empate, e até intervalo o jogo serenou.
A segunda parte começou muito bem porque,decorridos sete minutos, demos a volta no marcador: o Enzo jogou no Gaítan, que dentro de área deu um grande nó ao defesa adversário e atirou ao poste mais distante, com a bola a tabelar no central adversário que tinha marcado golo e a entrar. Os belgas ficaram completamente KO. Mas ao invés de tentar destruir o adversário, o Benfica decidiu controlar o jogo, pondo-se a jeito de algum lance de sorte do Anderlecht. Por volta dos sessenta minutos saíu um dos melhores em campo, o Gaítan, para entrar o Suljemani: A treze minutos do final, uma falha de pressão desse mesmo sérvio levou ao empate do Anderlecht, que parecia sentenciar o jogo. No entanto, após o Luisão falhar um golo fácil, e já com o recém-entrado Rodrigo pelo Enzo, chegámos à vitória: em cima dos noventa minutos, o Suljemani lançou o Rodrigo, que acelerou até à área adversária, e à matador, acabou com o jogo, atribuindo-nos também três pontos que fizemos por merecer.
Como melhores em campo, têm de ser destacados o Matic e o Enzo, pela excelente forma que apresentam, muito acima dos outros, e o Nico Gaítan,porque apesar de ser um preguiçoso e só jogar quando quer, sempre que joga a sério proporciona momentos mágicos, como na quarta. Pala negativa, são de destacar o Markovic, que nada fez para alterar o jogo, e o Lima, que continua uma desilusão.
No geral, foi uma vitória justa, mas mais uma vez tivemos que complicar um jogo facilmente resolvível.
Vitória difícil e sofrida, contra uma aguerrida e organizada equipa do Braga, onde só obtivemos a vitória devido a muita crença e a uma pontinha de sorte.
O jogo começou fora das quatro linhas, com a notícia da não inclusão do Cardozo. E que falta nos fez! A primeira parte foi a prova disso. O jogo começou bastante lento, com o Benfica a ocupar de imediato o meio-campo do Braga. No entanto, os minhotos mostraram-se uma equipa bastante venenosa, e nas poucas vezes que lá foram, remataram à barra pelo Éder. Do outro lado, o Benfica só criou perigo aos trinta e cinco minutos, quando o Matic atirou para fora um golo fácil. Até ao fim, só deu para ver a desilusão que o Lima tem sido, o zero que é o Djuricic e fraca qualidade do Markovic quando é encostado às alas.
Na segunda parte, o Braga entrou melhor, e logo aos três minutos atirou novamente à barra. Só depois o Benfica pareceu acordar, mas o paradigma era o mesmo dos primeiros quarenta e cinco minutos: muita posse, ocupação do meio-campo adversário, mas sem nuca criar perigo. Acabámos por criar uma boa ocasião, mas o Markovic rematou muito por cima. Com a saída deste último e do Djuricic, e com a entrada do Ivan Cavaleiro, o Benfica pareceu mostrar mais vontade de ganhar. Aliás, foi o mesmo Ivan que obrigou o Eduardo a uma grande defesa. Quando já faltavam quinze minutos para acabar o jogo, chegámos ao golo: o Matic pressionou a defesa do Braga, recuperou a bola, e rematou rasteiro e colocado para o golo. Até ao fim, o Braga ainda pressionou, mas nem chegou a criar perigo.
Individualmente, os únicos destaques vão para o Matic, pelo golo e pela grande segunda parte, e para o Enzo, que parece ter a potência de um Ferrari e a força de um cavalo. Pela negativa, destacam-se o Lima, pela desilusão total, o Djuricic, pelos tiques de vedeta, os passes falhados, as más fintas, e o Markovic, pela inadaptação total à posição. Aliás, estes dois últimos bem podiam ir dar uma volta aos B's, para verem se perdem os tiques de vedeta.
Beneficiámos também do empate do Porto com o Nacional. Assim, ficamos apenas a um ponto da liderança.
Realizou-se hoje o sorteio da Taça de que nós somos donos e senhores. Rezou assim:
Benfica
Nacional
Gil Vicente
Leixões
Mesmo sendo a menos importante das competições é para ganhar! Tudo e nada mais do que isso!
P.S - Jesus suspenso durante um mês. Justo ou não, o que é certo é que, desde os nossos adversários à comunicação social, tudo se fez para que o julgamento levasse este desfecho. Veremos agora no que dá...
Não costumo, nem gosto, de escrever sobre a Selecção Portuguesa. Tudo porque a minha verdadeira nação é o Sport Lisboa e Benfica.
Mas hoje tenho de o fazer. Sendo o Benfica, mais que um clube, um país, Portugal, juntando-se este facto à crise económica que atravessamos, tenho de agradecer. Agradecer por, apesar das dificuldades, terem dado uma alegria a este grande povo, que anda triste, que precisava de uma alegria. Da vossa alegria. E vocês conseguiram-no.
Obrigado, também, ao Ronaldo, por neste momento decisivo ter tido a capacidade de se erguer mais alto, e de fazer o que tinha a fazer.
Mais uma vez, o hóquei ofereceu um título ao Museu Cosme Damião. Que os profissionais de futebol saibam tirar uma lição da determinação com que estes hoquistas envergam o Manto Sagrado!
Muitos adjectivos serviriam para descrever o jogo, mas o de cima será porventura o mais adequado. Ainda não sei se gostei do jogo, dado que ainda estou a medir a minha pulsação. No geral, um jogo que fica para a história: muitos golos, viragens no resultado, grande ambiente no Estádio da Luz. Memorável.
O Benfica começou bem o jogo, a pressionar e a manter a bola, dando sinais da continuação do bom jogo de Atenas. Não foi de espantar, por isso, quando logo aos dez minutos, o Cardozo abriu o marcador: livre à entrada da área, e o Tacuara, com toda a manha, a atirar por baixo da barreira. Não tirou o pé do acelerador e pouco depois, o mesmo Cardozo proporcionou uma grande defesa ao Patrício. O jogo parecia controlado, mas aos trinta e sete minutos, num contra-ataque, o Sporting chegou ao empate, pelo Capel, no seu primeiro e único remate à baliza em toda a primeira parte. Quando parecia que os lagartos podiam equilibrar a coisa, o Benfica voltou a marcar, quatro minutos depois: cruzamento do Gaítan dentro de área, e o Cardozo a aparecer para cabecear, mortífero como sempre. Estava reposta a vantagem, mas quando tudo já parecia ter serenado para o intervalo, eis que surge novamente o inevitável Óscar Tacuara Cardozo, a passe de Rúben Amorim, à entrada da área, a disparar com violência ao ângulo. O Benfica ia assim a vencer por dois ao intervalo, com toda a justiça, diga-se.
Na reentrada para a segunda parte, o Benfica parecia ainda mais confiante, a ter mais posse de bola e a acercar-se da baliza adversária. No entanto, tudo mudou quando aos sessenta minutos, num canto, o Sporting chegou ao golo, mais um de bola parada. O golo relançou a incerteza, e o Benfica decidiu arriscar menos. O Rúben lesionou-se,enfraquecendo o meio-campo e a nossa capacidade de luta. Nos minutos finais, tudo mudou novamente. Aos oitenta, o Markovic cabeceou à barra e à entrada para os descontos, num livre, os lagartos chegaram ao empate. Mais uma vez, uma bola parada mal defendida. O jogo foi então para prolongamento.
No prolongamento,o Benfica voltou a pressionar mais, e aos noventa e sete minutos, a sorte sorriu-nos: lançamento de linha lateral do Sílvio, o Luisão é puxado, mas já no chão a bola bate-lhe na cabeça e passa por baixo das pernas do Patrício. Um frango monumental dum guarda-redes que já nos havia negado vários golos. Até ao fim, o Benfica ficou mais sereno e só não chegou ao golo porque o Patrício defendeu o remate do Ivan Cavaleiro e o André Gomes atirou ao poste. Pouco depois, o Rojo foi expulso e quando o jogo já parecia acabado, o Sporting falhou um golo fácil. No fim, a vitória e a passagem à fase seguinte foram garantidas.
Foi uma vitória fantástica, apesar do sofrimento desnecessário, e se há alguém a destacar é o Tacuara Cardozo, grande ponta de lança, com mais um hat-trick. De resto, todos jogaram bem, a defender e a atacar. Quanto à arbitragem, errou para os dois lados, sendo as críticas estúpidas. Também os meus parabéns para o Estádio da Luz, exemplar 12º jogador.
Mais uma vez não tive oportunidade de escrever aqui, mas para a história fica uma vitória por 3-0 com golos de Cardozo, Markovic e um auto-golo. Não fomos brilhantes, mas não jogámos mal, e sempre que pudemos marcar, conseguimo-lo. Assim, como empate do Porco, conseguimos recuperar dois pontitos. Nada mau. Agora, pés no chão, que amanhã temos um jogo crucial em Atenas.
O que dizer destes dez anos de LFV na presidência? Sinceramente, nem sei bem.
É verdade: LFV e Vilarinho tiraram o Benfica da ruína, estabilizaram o clube financeiramente e desportivamente. Levantaram do nada o Estádio da Luz, belíssima obra nacional. E chegou a uma final europeia, um grande feito na História do SLB.
O grande problema de Viera. não percebeu. Não percebeu o quê? Tudo. Os valores que sempre marcaram o Benfica? Lixo com eles. Os títulos? Dois Campeonatos, uma Taça, uma Supertaça e quatro Taças da Liga chegam para dez anos. Haja as infraestruturas, que isso é que é bom. Fernando Gomes? Melhor presidente não há. O Sistema? Não interessa. O Museu? É muito giro, nem precisa de novos títulos.
Mas sim, Vieira será para sempre um grande presidente. Até sair,claro. Nessa altura, os tais 83% vão-se lembrar que o Sport Lisboa e Benfica existe desde 1904, então desde 1993, ano da eleição de Manuel Damásio; aí, vão se lembrar que o Sport Lisboa e Benfica já ganhou 32 Campeonatos, 24 Taças, 4 Supertaças, 4 Taças da Liga, 2 Taças dos Campeões Europeus, 1 Taça Latina, ou seja, perto de 70 títulos, e que Vieira só ganhou 8. Aí, vão perceber que o verdadeiro Benfica, o que Cosme Damião idealizou, morreu em 2003. Talvez um dia volte. Voltará, tenho a certeza.
Mas o que é realmente preciso é apoiar, que o resto não interessa!
Infelizmente, não tive a possibilidade de assistir ao jogo. Apenas vi os dois golos, do Siqueira e do Cardozo, e fiquei feliz com a inclusão inicial do Ivan cavaleiro. Deixo-vos por isso com a crónica da Tertúlia Benfiquista.
Deve ter sido uma das vitórias mais descansadas do Benfica esta época, mas o nível exibicional ainda continua longe do desejável. Mas se continuamos sem capacidade para jogar bem, pelo menos valeu a vitória sobre um adversário que no início desta jornada estava no quarto lugar, apenas um ponto atrás de nós, e a forma um pouco mais segura como ela foi obtida.
Factos de maior realce no onze do Benfica foram as presenças do Rodrigo e do Ivan Cavaleiro nos lugares que tinham sido ocupados pelo Lima e pelo Ola John no jogo da passada quarta-feira. A entrada do Benfica no jogo foi boa, a exemplo do que até tem acontecido ultimamente - o problema é que esse ímpeto inicial normalmente dura pouco tempo e depois a equipa parece cair numa estranha inércia. O melhor que nos poderá portanto acontecer será marcar um golo durante esses minutos, e felizmente foi o que aconteceu hoje. Ao fim do primeiro quarto de hora, o Siqueira subiu bem, tabelou na perfeição com o Cardozo, e em frente ao guarda-redes não perdoou. Seria de esperar que um golo motivasse uma equipa, mas o que eu vi foi o contrário. A seguir ao golo marcado pareceu-me que o Benfica atravessou aquele que foi o seu pior período no jogo. Não fomos exactamente pressionados pelo Nacional, que durante os noventa minutos praticamente não criou uma oportunidade de golo (apenas num livre o Artur foi obrigado a uma intervenção mais apertada), mas o nosso adversário passou a ter muito mais posse de bola, e a jogar mais tempo no nosso meio campo, enquanto que o Benfica assumiu uma postura mais expectante e tentava sair em contra-ataque quando recuperava a bola, mas pouco ou nada conseguia produzir em termos atacantes. Vimos mais um jogador nosso sofrer uma lesão muscular (Siqueira), e vimos nos minutos finais da primeira parte o Benfica melhorar um pouco e voltar a aproximar-se da baliza adversária, tendo estado perto de voltar a marcar pelo Cardozo.
Uma boa reentrada para a segunda parte valeu-nos o segundo golo, depois de uma bola recuperada logo à entrada do meio campo ter sido bem trabalhada pelo Gaitán, que deixou o Cardozo com tudo para marcar, e o paraguaio não falhou. Os dois golos de vantagem deram à nossa equipa uma tranquilidade maior, e já passou a ser possível ver a espaços alguns pormenores interessantes dos nossos jogadores. Mas ainda me pareceu haver falta de confiança, porque não é muito habitual ver a nossa equipa jogar com as linhas tão recuadas quando o adversário tem a bola. De qualquer forma esta aposta na segurança - reforçada com a troca do Rodrigo pelo Rúben Amorim, passando a equipa a jogar com mais um homem no meio campo - permitiu-nos manter o jogo sob controlo com relativa facilidade (não me recordo de qualquer oportunidade clara de golo do Nacional), e foi o Benfica quem esteve sempre mais perto de ampliar a vantagem. Foram algumas as ocasiões que criámos para o fazer, quase sempre através de transições rápidas para o ataque após recuperarmos a bola (já tinha algumas saudades de ver a nossa equipa fazer algumas jogadas destas). Foi pena que, numa delas, o Ivan Cavaleiro tenha visto o guarda-redes adversário negar-lhe a oportunidade para assinalar a sua estreia na Liga com um golo. Negativamente, fiquei mais uma vez com a impressão de que os nossos jogadores não andam nas condições físicas ideais. Se até posso achar compreensível que o Ivan Cavaleiro tenha ficado esgotado, houve outros jogadores (como por exemplo o Enzo ou o Gaitán) que me pareceram estar excessivamente fatigados ainda bem antes do jogo chegar ao fim.
O homem do jogo é o Cardozo. Marcou e deu a marcar, e para além disso esteve geralmente bem no ataque a abrir espaços para os colegas e a criar linhas de passe. Depois do jogo desastroso da passada quarta-feira, o Matic esteve bem melhor hoje. Gostei também do Garay, e o André Almeida entrou muito bem no jogo - foi naturalmente muito menos interventivo no ataque do que estava a ser o Siqueira, mas esteve praticamente perfeito a defender. Quanto ao estreante Ivan Cavaleiro, na primeira parte pareceu-me nervoso e a cometer bastantes erros devido à sua inexperiência, mas depois acalmou na segunda parte, ganhou confiança e subiu bastante o nível do seu jogo.
Espero que a nossa equipa tenha capacidade para voltar a acreditar em si própria e brindar-nos com futebol com a qualidade que vimos a época passada. Enquanto tal não é possível, pelo menos é importante que consigamos ganhar jogos e somar pontos. Hoje vi alguma evolução (não muita, é certo) em relação ao passado mais recente. Espero que seja para manter, até porque em breve teremos uma semana com jogos decisivos.
P.S.- Acho que vou fazer uma t-shirt a dizer 'Eu vi o Ola John correr'.
Dez anos... Dez anos... O que na altura parecia inconcebível, hoje é uma obra arquitectónica de valor inestimável!
"Estádio da Luz O maior de Portugal Tua beleza real Da-te um valor tão profundo. Estádio da Luz O BENFICA é Campeão O mais lindo da Nação E és o maior do Mundo."
P.S - No entanto, apesar de tanta modernice, este Estádio não conseguiu recuperar ainda a mística, os títulos, a glória que já tivémos. Culpa dos benfiquistas de sofá, que deixam o Benfica e a Luz à sua mercê, preferindo o conforto do sofá!
Foi com mais uma exibição pouco suficiente que o Benfica se aprestou contra o Olympiakos. Isso a juntar a um campo de pólo aquático, só podia resultar num empate.
O início de jogo foi bom, à imagem dos primeiros trinta minutos: o Benfica pressionou muito, estava a criar boas jogadas e estava a ser algo perdulário no ataque. No entanto, os gregos começaram a ganhar confiança e aos trinta e cinco minutos, numa perda de bola a meio-campo, chegaram ao golo. Até ao final, nada de relevante aconteceu, destacando-se apenas os assobios à saída para o túnel.
Na segunda parte, começou o pólo aquático: a carga de água tornou o relvado impraticável. O Ivan Cavaleiro entrou para dar velocidade, e curiosamente, enquanto tiveram de correr atrás da bola, jogaram mais ou menos bem. pena foi só ser durante quinze minutos. A bola estava sempre a parar, e só não sofremos o segundo porque um remate do Olympiakos parou a um metro da baliza. A partir daí, foi só jogo para a frente, sem qualquer nexo, mas mesmo assim conseguimos empatar. A sete minutos do fim, após um canto, o Roberto saíu-se mal à bola, o Luisão cabeceou e o Cardozo fez o que sabe fazer melhor e marcou. Estava empatado e até ao fim ainda precia que seria possível, mas já não deu.
Não houve ninguém que se destacasse, ainda que o golo do Cardozo e a raça do Enzo sejam de realçar. Pela negativa, o Matic não se consegue encontrar com ele próprio. Uma última nota para a arbitragem espanhola de Udiano Mallenco: deprimente.
Num jogo que seria obrigatório ganhar, o Benfica não comprometeu, fazendo um jogo bastante razoável, ainda que ganhando pela margem mínima a uma fraca mas agressiva (no bom sentido) equipa do Cinfães. A primeira parte foi pobre em oportunidades de golo, destacando-se apenas um golo mal anulado ao Steven Vitória. O Cinfães mostrou uma boa réplica, mas era notório que acabaria por se desgastar fisicamente. Na segunda parte isso veio a confirmar-se. Aproveitou bem o Benfica que aos cinco minutos marcou o único golo do jogo pelo Ola John, que esteve muito bem durante toda a partida. Até ao fim, limitou-se a gerir o cansaço, ainda que o Ivan cavaleiro tenha tido uma grande pormenor, atirando de chapéu, que só por azar não entrou.
Para mim, o mais importante acabou por ser as estreias de alguns jogadores da equipa B e outras promessas, como o Ivan Cavaleiro (bom jogo), o Lindelof, o Bernardo Silva e o Oblak. Todos estiveram a bom nível, e decerto que alguns da equipa A (Djuricic, Suljemani, etc) vão ter de começar a melhorar para não perderem o lugar.
Também uma nota para a festa da Taça, comprovada pelo facto do estádio do Cinfães se ter embelezado para este jogo, com uma grande massa humana. Bonito.
Foi com uma exibição suficiente, e não catastrófica como vem sendo apregoado por alguns, que o Benfica superou uma difícil equipa do Estoril, num dos mias difíceis campos da Liga, dando mais um fôlego ao JJ.
O jogo começou disputado, com muitas bolas a meio-campo, mas sem perigo para nenhuma das balizas. No entanto, numa tentativa de não sofrer nenhum susto, o Benfica chegou ao golo logo aos dez minutos: o Gaítan cruzou teleguiadamente para o Lima, que na pequena área, de cabeça, não falhou. talvez devido à pouca confiança, o Benfica passou a jogar pelo seguro, sem arriscar em transições rápidas, mas mantendo a supremacia no jogo. A meio da primeira parte, o Markovic foi ocupar mais uma cama por lesão e mesmo a acabar a primeira parte, o Lima falhou um penalty, mal marcado, como prenúncio da sua medíocre segunda parte.
Na segunda parte o cenário manteve-se. Um jogador do Estoril foi (bem) expulso, mas mesmo em vantagem numérica, as oportunidades foram escassas. Nas poucas que houve, o Enzo falhou da marca de penalty e o Lima atirou escandalosamente ao lado após uma grande paragem do Cardozo. O mesmo Cardozo, aos setenta e um minutos, proporcionou o momento do jogo: cruzamento de Alan John pela direita, remate de primeira, sem deixar cair e bola no ângulo. Um golaço! para ver e rever muitas vezes. Parecia estar tudo resolvido, mas na jogada a seguir, num canto concedido após um remate do meio-campo, o Balboa (sim, esse Balboa) marcou de cabeça. A incerteza voltou ao jogo, o Maxi foi estupidamente expulso e na última jogada o Estoril pregou um belo susto. No entanto, o Benfica acabou por garantir a vantagem.
O melhor em campo tem de ser o Cardozo, pelo grande golo e por todo o trabalho que teve durante os quarenta e cinco minutos em campo. O Ola John também provou que quando quer pode fazer o que quiser.
Estoril 1-2 Benfica
Lima
Cardozo
P.S - No final do jogo, o Luisão disse Hoje corremos pelo presidente. A minha sugestão é: aproveitem a pedalada e corram os dois daqui. Aproveitem e levem outros tais.
Foi com mais uma exibição vergonhosa que o Benfica saudou os seus adeptos, os 20.000 que ocuparam metade da lotação do Parc des Princes em Paris, e os únicos de que tenho pena depois desta pesada derrota.
Neste jogo havia uma hipótese para ganhar: não sofrer golo muito cedo. Pois bem, aos cinco minutos, o PSG chegou ao golo por Ibrahimovic. Precisávamos de responder, mas logo se notou que seria impossível: a equipa estava parada, lenta, com falta de atitude, e limitou-se a ver os franceses jogar. Aos vinte e cinco minutos, no seu segundo remate à baliza, após a conversão de um canto, o PSG aumentou por Marquinhos. E cinco minutos depois, Ibrahimovic bisou. A equipa mostrava-se passiva, fraca, vergonhosa. A partir daí, o PSG desacelerou e por isso só chegámos ao intervalo com três no bucho.
Na segunda parte, o JJ fez alterações que nada trouxeram à equipa. Limitámo-nos a ver jogar, sem raça, sem querer, sem ambição, sem Benfica, parecendo mesmo que os jogadores querem é fazer a cama ao Jesus. Até ao fim, não fossem o Luisão e o Artur e teríamos levado mais um ou dois.
O resultado foi tão mau que ninguém se destaca. Apenas a ausência de tudo. isto, em poucas palavras, não é o meu Benfica. Apenas uma equipa moribunda que nem se importa com o facto de 20.000 crentes os terem ido apoiar. O que mereciam era um Estádio da Luz vazio. Nesse dia, iriam sentir o que eu sinto, iriam ver o quanto algumas pessoas davam por apenas por uns segundos poderem envergar aquele manto. Enquanto não lhes doer no pêlo, esta fossa que estamos a cavar vai ficar cada vez mais funda.
Foi com mais uma exibição bastante fraca que o Benfica brindou os seus adeptos à 6ª jornada, não aproveitando para reduzir distâncias para os seus adversários.
O início não pode ser considerado propriamente mau. O Benfica começou solto, pressionante e com uma vontade grande de resolver o jogo. Não foi por isso de espantar que o Benfica tenha chegado ao golo logo aos dez minutos, após um cabeceamento do inevitável Tacuara Cardozo. E depois disto, nada mais aconteceu. Só, claro, o balde água fria: empate do Belenenses. Nessa altura, após ver, no estádio, a atitude dos jogadores, pensei que o jogo estava decidido, mesmo havendo uma hora para se jogar.
Para a segunda parte, o Benfica reservou o jogo mais enfadonho dos últimos tempos. O Gaítan entrou, mas nada mudou. O Suljemani ganhou o prémio de jogador mais atrasado do jogo, a par do seu companheiro Djavan Cortez. No fundo o segundo tempo acabou por ser um monte de cruzamentos sem nexo para a área, sem qualquer nexo, tendo o Belenenses - fraquíssima equipa - limitado-se a chutar a bola para bem longe. Com tudo isto a juntar-se, nada a fazer senão irritarmos-nos na bancada com a porcaria de jogo.
No meio de tanta trapalhada, não houve nenhum melhor nem pior. Apenas de registar a banalidade do Matic e a lentidão do Lima, só apara referir jogadores muito abaixo do ano passado. O único escapatório foi o Enzo, uma autêntica locomotiva a vapor.
Benfica 1-1 Belenenses
Cardozo
P.S - Somos muito, muito roubados, mesmo que isso não desculpe a nossa má exibição!
A noite deste domingo e a manhã desta segunda-feira trouxeram uma visão clara da hipocrisia que varre alguns meios de comunicação deste País, nomeadamente daqueles que continuam a dar suporte ao “sistema”. No último jogo do Campeonato da época passada não vimos o Jornal de Notícias trazer à capa que o primeiro golo do jogo do título foi conseguido num penálti cuja falta tinha sido cometida fora da área. Nem vimos, já esta época, o Jornal de Notícias noticiar que o golo de Jackson Martinez contra o Paços de Ferreira foi precedido de uma falta clara.
Também poderia o Jornal de Notícias, já que tanta importância dá a erros de arbitragem, trazer na sua capa desta segunda-feira que ficou um penálti por assinalar a favor do Sport Lisboa e Benfica em Guimarães e que há um fora-de-jogo mal assinalado, quando Enzo Perez ficava isolado em posição frontal à baliza de Douglas.
Também o jornal O Jogo, na sua edição desta segunda-feira, começa a querer substituir-se às instâncias desportivas do País condenando Jorge Jesus por factos que carecem de apuramento.
Curioso que aqueles que mais querem “puxar” pelo comportamento de Jorge Jesus, este domingo em Guimarães, são os mesmos que sistematicamente ignoram as agressões e ameaças a jornalistas e jogadores que se passam nalguns campos deste País. A falta de imagens não iliba ninguém, mas a cobardia de calar diz muito do carácter desses jornais e jornalistas.
Curioso, ainda, que o treinador que este domingo apareceu a queixar-se de um penálti fora da área e das declarações de um colega que “supostamente” teriam condicionado vários jogos, é o mesmo treinador que o ano passado, no jogo que encerrou a época anterior, não abriu a boca num jogo em que a arbitragem mais desequilibrou, nem falou do condicionamento e das ameaças a que os jogadores da sua ex-equipa foram sujeitos antes desse jogo.
Resta-nos assinalar que Paulo Fonseca deve ter mudado de oftalmologista neste defeso, o que não viu no ano passado já consegue ver este ano. É sempre uma evolução.
Mais ainda, esqueceu-se Paulo Fonseca, agora em relação ao jogo deste domingo, de comentar uma expulsão que ficou por assinalar de um seu jogador, e da linha de fora-de-jogo mal colocada no segundo golo do Estoril em que o realizador da Sport TV se esqueceu de ver a colocação de Mangala.
Se a Sport TV puder, em próximos jogos, deslocar mais meios técnicos que permitam não esquecer a posição de nenhum jogador antes de colocar a linha de fora de jogo e poder filmar ou relatar o que se passa no camarote presidencial, o público agradece. Aguardamos também por informações futuras desse Administrador cujas notícias referem ter agredido o presidente da Associação de Futebol de Lisboa. Curioso que o jornal O Jogo que tão célere foi a consultar um especialista em Direito Desportivo para enquadrar as possíveis sanções em que Jesus pode incorrer, não fez o mesmo em relação às sanções em que este Administrador pode incorrer. Distracção ou esquecimento?
P.S - No final do Estoril-Porto, Nuno Lobo, presidente da AFL, acusou a direcção da estrutura perfeita de lhe terem agredido. Para quando o fim da palhaçada? Uma palavra para o JJ: não te esqueças que só o rei dos porcos pode mandar vir com a polícia:
Não há expressão melhor para definir este jogo. Num desafio muito táctico e de bastante luta, o Benfica acabou por levar a melhor e a encurtar distâncias para Porco e Sporting, que empataram.
Entrámos em campo com a equipa que venceu o Anderlecht, mas desde cedo que este jogo se afigurou mais difícil, pois o Guimarães sempre se dispôs a lutar e a ser uma equipa solidária. O jogo desde cedo se mostrou muito disputado a meio-campo, com muita lentidão, poucos remates e faltas, muitas faltas. Tirando um remate do Siqueira e um penalty por marcar por mão na bola de Abdoulaye, poucas incidências houve.
Na segunda parte, o Benfica tentou assumir a iniciativa do jogo. Porém, o Guimarães continuava impenetrável e lutador, sem dar quaisquer espaços ao Benfica. Os remates não surgiam, mas perto do quarto de hora, o Vitória teve um jogador bem expulso. O Lima entrou para o lugar do Djuricic, o Benfica apertou mais com o jogo, teve outro penalty por marcar, e aos setenta minutos, mesmo sem criar assim tanto perigo, chegou á vantagem pelo inigualável Tacuara Cardozo: o Enzo bateu o canto rasteiro, o Cardozo pareceu e rematou para golo, com uma pequena ajuda do jogador do Guimarães (se não fosse golo era penalty e expulsão). A partir daí, os vimaranenses cresceram, pressionaram mais o Benfica, mas soubemos sofrer e segurámos a vantagem.
Os melhores foram o Fejsa e o Enzo. O Matic pareceu-me pouco adaptado à sua nova posição e o Markovic e o Djuricic estiveram muito apagados. Espaço especial para o Cardozo que voltou aos golos.
Nota para o Jesus, que mesmo com muita agressividade soube arregaçar as mangas e defender os adeptos, perante a covardia de três tristes polícias. A equipa soube fazer em campo o mesmo que o Jesus e acabámos por ganhar em três campos.
Mesmo não realizando uma exibição brilhante, o Benfica conseguiu levar de vencida um fraco Anderlecht, claramente os mais fracos do grupo, e amealhar três pontos, muito devido a uma boa primeira parte e a uma segunda de gestão.
O Benfica voltou a entrar bem, rápido e pressionante, á imagem do jogo com o Paços. Por isso, chegou à vantagem logo aos quatro minutos: remate de longe de Cardozo, defesa do guardião contrário, e o Djuricic apareceu oportuno na recarga para fazer o golo. O Benfica queria matar o jogo, não abrandou, o Cardozo falhou golo após uma jogada individual, permitiu uma grande defesa ao guarda-redes Proto, e aos trinta minutos, acabou por dilatar e fechar o resultado: após um canto, o André Almeida insistiu, o Luisão dominou de peito rematou artisticamente para o golo. A partir daí, abrandou um pouco, mas notou-se que os belgas estavam completamente fora do jogo.
No segundo tempo as coisas mudaram um pouco: o Anderlecht entrou mais atacante e esclarecido. No entanto, a nossa grandíssima dupla de meio-campo Matic-Fejsa e os nossos dois centrais não permitiram grandes aproximações. Falhámos ainda dois golos, após uma grande jogada do Markovic, e uma grande paragem de peito do Tacuara. Não voltámos a marcar, mas felizmente, pela primeira vez desde dia 31 de Abril não sofremos um golo.
O melhor em campo foi claramente o Fejsa. Fez grandes passes, foi agressivo, destruíu todo o seu ataque. Por momentos, fez me lembrar o Javi García em modo sérvio.
Ao contrário de várias previsões, o Benfica passou com distinção este teste e ganhou mais uma injecção de confiança. Não esquecer que o sonho começou ontem!
Mesmo não fazendo um jogo deslumbrante, o Benfica venceu com tranquilidade contra um Paços de ferreira muito abaixo do nível da época passada, num jogo que levou à estreia de Siqueira e Fejsa.
Com o Cardozo de volta à titularidade e o Siqueira no lugar do Cortez, o Benfica pareceu entrar mais motivado em campo que nos outros jogos, começando pressionante sem dar brechas ao adversário. Por isso, chegou à vantagem aos quatro minutos: o Ruben Amorim abriu pela esquerda para o Lima, que cruzou para a área, onde o Cardozo falhou a bola, aparecendo o Enzo atrás para rematar isolado para golo. O Benfica parecia tentado a terminar com o jogo cedo e não tirou o pé do acelerador. o guarda-redes adversário defendeu dois remates do Lima mas aos vinte e três minutos, o benfica ampliou com uma jogada de laboratório: o Cardozo marcou um livre para o Enzo, de primeira para Markovic, de primeira para Garay que encostou para a baliza deserta. Perto do final da primeira parte, o Lima desperdiçou ainda mais uma oportunidade e o Luisão cortou um remate do Bebé em cima da linha.
O início da segunda parte foi bom a nível de futebol. O Paços chegou ao golo numa jogada aparentemente inofensiva: a defesa deu muitos espaços, o Luisão ficou tranquilo com a saída do Artur, que resolveu parar a maio, o que permitiu o golo dos castores. Isto acabou por não ter consequências, pois dois minutos depois o Enzo bateu um canto para o Garay saltar mais alto e fazer o resultado final.\Até ao fim, o Fejsa ainda se estreou a bom nível e o Cardozo deu lugar a um péssimo Ola John com o Benfica mais perto do golo.
Os melhores em campo t~em de ser o Enzo, pelo grandíssimo jogo, tendo participado em todos os golos e o Garay pelos dois golos. O Markovic esteve mais inibido, bem como o Cardozo, apesar do esforço. O Artur esteve mal e nervoso. O Fejsa e o Siqueira deixaram boas indicações para o futuro.
Finalmente temos um lateral esquerdo, Siqueira de seu nome, contratado ao Granada. Temos assim a salvação, dado que nada pode ser tão mau como o Cortez.
P.S - Soube agora que o Salvio só volta em 2014! Recuperação rápida, que a falta que nos fazes é muita!
E pronto. O derby acabou num empate. O Benfica perdeu dois pontos, o Sporting acabou por ganhar um. Isto porque, com tanto azar à mistura, seja por erros arbitrais ou tácticos, o Benfica acabou por não ganhar em Alvalade como podia e devia.
O Benfica começou bastante mal o jogo. Talvez tenha sido a moral que continua em baixo, ou a confusão pela pressão exercida pelo nosso rival. Não tenho bem a certeza, só sei que quando demos por isso, sofremos um golo aos dez minutos. Cruzamento para a área, falha de toda a defesa, principalmente Luisão e Cortez, e golo de Montero de cabeça na cara de Artur. A jogada inicia-se num fora-de-jogo, pelo o que o golo foi irregular. A partir daí o Sporting recuou as suas linhas e ficou à espera do erro do Benfica. E mesmo sem jogar grande coisa, acabámos por criar duas grandes oportunidades: um cabeceamento de Rodrigo à barra e um falhanço clamoroso de Salvio. Sofremos dois duros reveses: as lesões de Salvio e Enzo, desconhecendo-se ainda a gravidade. Entraram para os seus lugar Ruben Amorim e o Maravilhovic (Markovic ou São Marko para os amigos). A desvantagem ao intervalo era justificável.
Logo a recomeçar a partida, mais um golpe: o Gaítan, um dos melhores em campo do Benfica, lesionou-se, entrando para o seu lugar o Cardozo, que três meses depois voltou à competição. E aí tudo começou a mudar. Pouco tempo depois, o Markovic pegou na bola, fintou toda a defesa do Sporting e rematou, para uma boa defesa do Patrício, que viria a negar o golo na recarga ao Rodrigo. Vinte minutos volvidos, aos sessenta e cinco, lance tirado a papel químico: o Messi sérvio Markovic voltou a pegar na bola, voltou a fintar tudo e todos e, frente ao Patrício, fez-lhe um túnel, que resultou no golo do empate. Fantástico golo (nem há palavras para descrever) que podem ver e rever em baixo. A partir daí, o Benfica abrandou, havendo ainda espaço para um remate enrolado de Matic que saiu mesmo a rasar a baliza. Depois, pouco mais. As únicas jogadas de perigo foram os livres do Sporting, devido às sucessivas faltas mal marcadas pelo Hugo Miguel nos últimos cinco minutos. O mesmo Hugo foi uma vez mais decisivo, ao não assinalar um penalty claríssimo a favor do Benfica por falta sobre Cardozo.
Pela positiva destacou-se (e muito) Markovic, que voltou a brilhar com um grande golo, Matic, que apesar de não estar em grande forma mantém-se um bom jogador, e Gaítan, que enquanto deu mexeu com o jogo. Pela negativa, o Lima, pela inactividade, o Rodrigo, que é uma carta fora do baralho, o Maxi, que já precisa de descanso. Num caso à parte, o Cortez, algo que nem sei bem se é um jogador e me faz ter saudades de Emerson. Também destaque para a nova promessa do F.C.P, Hugo Miguel, que continua a mostrar credenciais.
Contra os suíços e checos temos de fazer 12 pontos. Contra o CSKA, o pior resultado é um empate fora.
Grupo "Era este que eu queria"
Marselha (França)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Celtic (Escócia)
O Marselha é sempre aquela equipa que acabamos por eliminar e provocar bastante desde a mão de Vata. Contra o Dortmund, era uma questão de ver como nos batíamos. O Celtic serve para ajustar as contas do ano passado.
Grupo "Vamos lá apimentar um pouco isto"
Atlético de Madrid (Espanha)
Manchester City (Inglaterra)
Nápoles (Itália)
Nem vale a pena comentar. Seria três jogos muito difíceis. Três vitórias em casa, dois empate e uma derrota fora podiam ser suficientes para passar.
Grupo "Quero mesmo vingar-me deste gajos"
Milan (Itália)
Olympiakos (Grécia)
Anderlecht (Bélgica)
Milan pelas finais europeias que já nos ganharam, Olympiakos pelos 5-1 de à uns anos e Anderlecht pela final da Taça Uefa de 83.
Grupo "Se fossemos eliminados (o que não vamos ser), era com dignidade"
Juventus (Itália)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Real Sociedad (Espanha)
Duas grande equipas mais a formação sensação de Espanha.
Depois do jogo na Madeira, com mais uma derrota por 1-2, Jorge Jesus e o próprio Benfica precisavam de um milagre. Pois bem, assim foi.
O Benfica começou bem, mesmo que acusando alguma ansiedade pela necessidade de ganhar três pontos antes do derby. No entanto, foi crescendo e comeu por completo a defesa do Gil Vicente, mesmo sem marcar golo. A pressão era constante e só não marcámos devido ao poste, num livre de Gaítan e remate do Salvio, a grandes defesas do guardião contrário, caso de outro livre do Gaítan, ou de falhanços autênticos, como as quatro oportunidades falhadas pelo Lima, perdulário-mor do jogo de ontem. espaço ainda para um golo bem anulado, mas por uma má decisão: o Lima isolou-se em fora-de-jogo, o qual não foi assinalado, e dominou com o peito para golo, tendo o árbitro marcado mão na bola. A segunda parte prometia.
Se prometia, não cumpriu, claro, as ocasiões permaneceram, seguidos dos respectivos falhanços, mas o golo não surgiu. Pelo menos não na baliza certa. Aos sessenta e nove minutos, o Maxi Pereira tentou atrasar para o Artur, falhou, o avançado gilista ganhou na velocidade e, com toda a calma, marcou. Balde de água fria para a equipa, que no entanto não se rendeu. O JJ colocou a Santíssima Trindade sérvia em campo: Markovic, Djuricic e Suljemani. E o milagre aconteceu. Aos 90+2 (minuto maldito contra o Porco), o Djuricic passou em profundidade para o Markovic, que entrou dentro de área e rematou para golo. E, quando o empate já parecia ser o mais provável, eis que os jogadores, com atitude à Benfica, recuperaram a bola a meio-campo, o Suljemani cruzou para a área e o Lima, na sua última bala, no último fôlego, cabeceou para golo. Explosão de alegria no Estádio da Luz. A vitória já não escaparia.
O melhor em campo foi o Markovic, pela irreverência e pelo golo que introduziu no jogo. O Lima, apesar de falhar muito, também não vacilou na hora decisiva e este sempre em alta voltagem.
Apesar da vitória, da maneira como foi obtida, de todo o mérito, ainda há algumas coisas a aperfeiçoar. Concentremo-nos agora num derby que será, talvez, o mais difícil dos últimos anos.
Duas derrotas, em casa com o São Paulo, e fora com o Nápoles, duma equipa sem chama nem alegria. Um golo marcado, quatro sofridos. Falhas na defesa, no meio-campo e no ataque. Ou muito me engano, ou entre a 3ª e a 5ª jornada, o treinador já mudou.
No nono jogo de pré-época, outro que não tive oportunidade de acompanhar, rezam as crónicas que o Benfica realizou um grandíssimo jogo, principalmente na primeira parte, onde surgiram os três golos.
A primeira parte foi excelente, ainda que em ritmo de preparação. Começou tudo aos dezassete minutos, quando o Rodrigo desviou para a baliza um passe certeiro do Matic. Sem tempo para respirar, o Elche sofreu outro golo aos vinte e um minutos, novamente pelo Rodrigo, após um passe de outro sérvio, Djuricic. E aos vinte seis, o momento mais bonito do jogo chegou: passe em profundidade do Djuricic para o Rodrigo, desvio para dentro e já dentro de área, a atirar ao ângulo contrário e para assim completar o hat-trick.
Na segunda parte, muitas alterações de parte a parte, com melhor reacção dos andaluzes. Aproveitando os muitos erros do Benfica, entusiasmaram-se e chegaram ao golo aos sessenta, numa clara falha de posicionamento do Cortez. Até ao fim, muita pressão mas sem resultados práticos. Assim, lá vai mais um taça, bem grande, para o Museu Cosme Damião.
Individualmente, de realçar o Rodrigo pelos golos, o Djuricic pelos passes e o Matic, que já parece estar igual à época passada. No geral, o ataque continua muito forte e a defesa já apresenta melhorias, ainda que haja muitas falhas do lado esquerdo (agora já nem temos o Melgarejo, por isso...).
Durante os seis anos à frente dos destinos do Benfica, Fernando Martins ganhou 4 Campeonatos, 5 Taças de Portugal, 1 Supertaça e chegou à final da Taça UEFA contra o Anderlecht. Não tinha nascido quando Fernando Martins era presidente, mas ao que dizem, apesar de ter deixado crescer o Porto sem se aperceber do perigo, foi um bom presidente. Nos próximos três dias, a bandeira do Benfica estará a meia-haste. Ao homem que fechou o 3º anel, desejo-lhe boa viagem até ao 4º. Que descanse em paz.
No segundo jogo da digressão pelo Algarve, o qual não pude acompanhar por estar a aproveitar as férias, segundo rezam as crónicas, o Benfica fez uma primeira parte muito pobre que culminou no golo do Levante aos 30 minutos. Na segunda parte, o Jesus lançou as principais opções, o que resultou numa melhoria do nível de jogo, muito por culpa do Gaítan e do Lima. Este último empatou a contenda aos 55 minutos de livre directo exemplarmente convertido. a fechar a partida, aos 90+4, falta sobre Salvio dentro de área. Castigo máximo que Lima se encarregou de converter.
No terceiro e último jogo algarvio, um teste mais difícil contra o quarto classificado francês. No entanto, ao contrário do outro jogo, este não podia ter começão melhor. Logo aos 11 minutos, o Markovic marcou um golo, ganhando na velocidade à defesa e rematando subtilmente já dentro de área. Sem tempo para responder o Nice sofreu mais golo, dois minutos depois, desta vez por Lima, que à boca da baliza não falhou. À meia hora de jogo, o Artur foi (mal) expulso, o que levou à saída de Markovic. Penalty convertido pelos franceses e a partir daí o jogo piorou, muito devido à falta de poder ofensivo. Ainda destaque, pela negativa, para a lesão do Salvio. Bom teste, acima de tudo porque o nível de arbitragem deve estar próximo do da época.
No geral, apesar de no primeiro jogo termos falhado defensivamente, no segundo já revelámos bastantes melhorias.
Benfica 2-1 Levante
Lima (2)
Benfica 2-1 Nice
Markovic
Lima
P.S - Acabo de saber que Melgarejo vai ser emprestado ao Liverpool. Péssima notícia, acima de tudo porque Cortez acabou de ganhar a titularidade indiscutível. Mais um grande negócio, depois da compra e empréstimo de Pizzi ao Espanhol de Barcelona.
Apesar do empate consentido contra o Penarol, a equipa, principalmente na primeira parte, já revelou bom entrosamento, e só por falta de eficácia e azar, não chegou a um resultado volumoso.
O Benfica começou com um onze opcional para a próxima época (Artur; Sílvio, Cortez, Luisão, Garay; Matic, Enzo, Gaitan, Salvio; Markovic, Lima). E para mim, foi a melhor opção até agora. A equipa respondeu bem e entrou pressionante e rematadora, não dando hipóteses de respirar aos uruguaios. Logo aos dezassete minutos, o Markovic arrancou, fez uma tabela sublime com Salvio e marcou o seu terceiro golo na pré-época. Dispôs ainda de uma oportunidade flagrante pelo Cortez, mas esta foi desviada pelo pé do guarda-redes. No entanto, a formação adversária decidiu adoptar uma táctica comum para parar bom futebol:distribuir pancada da grossa. E por mais estranho (ou não) que pareça, resultou. Aos trinta e cinco minutos, depois dum livre, o Penarol marcou um golo igualzinho ao (ai o meu coração) do Kelvin e fechou o resultado. O Benfica soube responder bem e o Gaítan, por três vezes, esteve muito perto de marcar. Também o Markovic tentou a sua sorte, mas o resultado não se havia de alterar.
Na segunda parte, com todas as substituições realizadas, o jogo perdeu ritmo, pese embora o Benfica tenha tido um golo anulado. O Djuricic ainda tentou, mas permitiu a brilhante defesa do seu guarda-redes. Com o Penarol a tentar geriro resultado, nada a fazer, terminou num empate a um.
Individualmente, destaque para o Gaítan, que volta tal e qual como o ano passado, bem como o Garay, melhor defesa do mundo. Quanto aos reforços, o Markovic revela muitas qualidades, adorei vê-lo jogar, o Cortez já apresenta umas poucas melhorias, o Steven e o Mitrovic só vieram pela velocidade e pelo físico, o Suljemani mostra que pode lutar pela titularidade (ok, contra o Salvio não, mas ele que se cuide), o Silvio não fará mais que uns jogos aqui e ali e o Djuricic revela muita classe cada vez que toca na bola.
No geral, atacámos bem mas falhámos na eficácia. Defendemos bem mas bastou uma maior ameaça e sofremos golo.
Diz na Bíblia que, sumariamente, Jesus, filho de Deus feito homem, veio à Terra dar a sua vida pelos nossos pecados. E todos levam isso como um dado adquirido. Também eu levava isso em conta, até àquele trágico final de época, e agora, também a toda esta conversa sobre a saída do nosso grande Óscar Tacuara Cardozo. Não, eu já não acredito nesses relatos.
E porquê, pergunta ,interessado, o leitor? Porque, respondo eu, fomos castigados pelos pecados de Jesus. Sim, ele encarnou. Essa parte é verdade e é comprovável pelas imagens de televisão e por todos os olhares semanais dos adeptos. O que não está certo é dizer que ele nos salvou. Não pelo contrário. Algo de errado se passou entre Jesus e o seu Pai.
E porquê, volta a perguntar o leitor? Porque, volto a responder, este final de época tem dedo divino. Este final de época foi um completo castigo. É impossível que isto seja um acontecimento natural. É impossível perder duas das três finais aos noventa e dois minutos (até sinto uma dor ao falar deste fatídico minuto) sem intervenção do Grandalhão lá de cima. O Alfa e o Omega lixou-nos bem.
E só para adocicar as coisas, como é um Deus vingativo, no mesmo jogo, tirou-nos uma taça em dois minutos e pode, talvez, ter enterrado o Cardozo até ao pescoço. Mas ter um Deus destes também é saber umas coisas.
É saber que,mesmo que pareça, Deus nunca castiga, ou só o faz para que algo melhor aconteça. Espero e torço por isso. E que o Seu filho volte a ser iluminado e saiba perdoar um pecador como o Cardozo. Rezemos.
Mais dois jogos de preparação, ou melhor, de treino da equipa B da equipa B, já que os A's deviam estar a gozar de um fim-de-semana prolongado. Saímos sem honra desta taça, que se não me engano, é um daqueles troféus históricos e, acima de tudo, oficiais, contando assim para as contas dos títulos. Acima de tudo, vergonhoso a forma como Jorge Jesus e Hélder se desleixaram para estes jogos, esquecendo-se que depois da época passada, todos os jogos deveriam servir para ganhar alento.
No primeiro jogo com o Sporting, decidimos ser politicamente correctos e jogámos com os B's, em vez de atacarmos o jogo, mas a equipa até entrou relativamente bem, marcando um golo aos cinco minutos pelo Harramiz, talvez o único jogador a tentar mudar o rumo da partida. E até aos vinte minutos o domínio manteve. No entanto, o Benfica adormeceu e o Sporting aproveitou. marcou o primeiro num canto a dez minutos do intervalo e fechou a contenda em novo canto no início da segunda parte. Depois, limitou-se a controlar o jogo. Ainda houve tempo para uma entrada completamente animalesca do Sílvio, que viu o vermelho directo (e bem).
No jogo de terceiro e quarto lugar, encontrámos o recém promovido Belenenses. Apresentámo-nos com a equipa C, o que resultou num enorme bocejo. O jogo acabou a zeros e seguiu para penaltys, onde levámos a melhor por 7-6.
No geral do torneio, destaques individuais para Harramiz, Sancidino Silva e para alguns pormenores de Uros Matic. No geral, principalmente no primeiro jogo, revelámos muitas falhas a nível defensivo e que, tirando o Lima, ainda não há alternativas a Cardozo.
O Benfica terminou mais um estágio na Suíça, num jogo contra o Sion, com um balanço positivo de 2 vitórias e 1 empate e um goal alverage de 12 GM/6 GS.
A primeira parte foi muito boa. Demonstrámos um bom entrosamento, alguns jogadores já começam a evidenciar qualidades, etc. Criámos várias oportunidades, todas elas sem sucesso, e a meio da primeira parte o Lima falhou um penalty. Pouco depois, os suíços atiraram ao poste e o Benfica pareceu espevitar. O guarda-redes deles fez uma grande defesa a remate do Enzo e o Gaítan viu-lhe ser retirado um golo por um defesa do Sion. Só a dois minutos do intervalo abrimos a contagem: o Salvio num palmo de terreno tirou cinco da frente e passou para o Lima, que não fez mais que encostar para a baliza deserta. Íamos assim a ganhar para o intervalo.
Na segunda parte, apesar das alterações, a coisa continuou a compôr-se. Aos catorze minutos, o Suljemani recebeu a bola dentro de área, e junto à linha passou para o compatriota Markovic, que atirou para a baliza sem problemas. Com o jogo praticamente resolvido, os novos pareciam querer mostrar serviço. Assim, aos setenta e um, o mesmo Markovic recebeu a bola, passou por dois adversários como um flecha e fez um grande, grande golo de chapéu ao guarda-redes helvético. Aí sim, abrandámos e o Sion não se fez rogado: marcou um grande golo de livre a vinte minutos do fim e um na sequência de outro aos oitenta e dois. Até ao fim, o Yannick ainda falhou um golo feito.
Os melhores foram o Salvio e o Lima, que parecem achar que este jogo já conta para o campeonato. Quanto aos reforços, o Djuricic esteve esforçado mas muito escondido e trapalhão, apesar de revelar qualidades, o Bruno Cortez ataca bem e não defende, fazendo-me lembrar o Emerson (o melhor é correr já com ele), o Suljemani parece ser bom se não tiver cansado, o Markovic juntou dois jogos atípicos a um sensacional, pelo que preciso de ver mais, o Mitrovic e o Steven Vitória estiveram muito escondidos, bem como o Sílvio. O Lisandro revela também qualidades para ser titular caso a triste saída de Garay se confirme.
Numa avaliação geral do estágio, já mostramos que o nosso ataque vertiginoso continua, mas a defesa tem várias lacunas, principalmente ao nível das bolas paradas. A equipa apresentada ontem (Artur; André Almeida, Luisão, Lisandro, Cortez; Matic, Enzo; Salvio, Djuricic, Gaítan; Lima), caso Garay e Cardozo saiam (continuo a acreditar que não), e tirando o Almeida e o Cortez (especialmente este último), deve se assemelhar à equipa que vamos apresentar no campeonato.
Não tive tempo para ver nem para escrever sobre os jogos contra o Etoile Carouge e contra o Bordéus, mas do que li e ouvi, o primeiro jogo contra uma equipa bastante inferior, o domínio foi absoluto, o que resultou num esclarecedor 6-1, jogo este que serviu para os reforços Djuricic, Suljemani, Bruno Cortez, Lisandro Lopez, Steven Vitória, Markovic e Sílvio se estrearem. No segundo jogo, contra o vencedor da Taça de França, o domínio do Benfica durante a segunda parte e um pouco da primeira não resultou na vitória, mas sim num empate a 3-3, com o último golo sofrido a aparecer nos... adivinharam: nos descontos! Ainda assim, bons apontamentos para a próxima época.
Quanto aos reforços, Djuricic e Lisandro já começam a mostrar as suas qualidades, o Bruno Cortez começa a mostrar que quer lutar pela ala esquerda, bem como o Sílvio, o Suljemani é tecnicamente bom, mas ao nível do colectivo tem de ser aperfeiçoado. Pela negativa, o Markovic pouco mostrou, bem como o Steven.
Benfica 6-1 Carouge
Salvio (2)
Lima
Suljemani (2)
Urreta
Benfica 3-3 Bordéus
Lima
Lisandro
Salvio
Hoje às 18:45 à mais, contra o Sion. mais um jogo a ser transmitido na Benfica TV.
Já saíram os resultados do sorteio de 2013/2014, e se bem que as equipas tinham de acabar por nos calhar, não deixa de haver algumas estranhas coicidências:
1 - Na primeira vez que nos podia calhar um grande, calhou: à 3ª jornada com o Sporting.
2 - Na última jornada vamos jogar ao antro corrupto. Se for para decidir o título, toca de ir para cima deles!
Algumas semelhanças com a época do último título:
1 - Jogo com o Marítimo à 1ª jornada.
2 - Jogo com o Olhanense à 13ª jornada.
P.S - Por amor de Deus, ganhem na primeira jornada!
Já tínhamos falado disto à uns meses, mas se nessa altura concordei com a proposta, agora já não o faço. E por uma simples razão: se no principal já faltava mais partes brancas, agora tiraram o alternativo à Benfica, todo branco, para porem um alternativo à la Vitória de Guimarães! Será que os representantes do Benfica não tem capacidade para se impôr à Adidas?
P.S - Eu sei que a direção sublinhou que não haveria patrocinadores, mas vão ao site oficial e vejam no vídeo da pré-venda. Muito esclarecedor...
Campeonato Nacional - Fizemos um campeonato fantástico, com grandes exibições, muitos golos marcados, não muitos sofridos, ataques vertiginosos, um meio-campo soberbo, tudo. Mas o jogo em casa com o Estoril estragou tudo. Tivemos de ir ganhar ao Dragão na penúltima jornada e até ao minuto 92 eramos virtualmente campeões. Mas um morcão chamado Kelvin mandou um chuto e destruiu uma época que podia ter sido uma das melhores de sempre. Tivemo-lo na mão e deixámo-lo voar. Misto de orgulho e tristeza. Taça de Portugal - Com uma caminhada tranquila, chegámos a um palco que já foi muito nosso, mas a que já não íamos à 8 anos. O título poderia diminuir um pouco a dor causada por 20 dias horríveis. Mas nem isto ganhámos, e deixámos a Taça fugir para Guimarães. Desilusão Taça da Liga - Apesar de não ser um título muito importante, era o nosso título, pois já tínhamos sido tetracampeões desta taça. Passámos o grupo facilmente mas vacilámos sem lutar em Braga e nos penalties. Sensação de dever incumprido. Champions League - Apesar de termos o favorito Barcelona, tínhamos obrigação de passar o grupo, contra o Celtic e o Spartak. Perdemos em Moscovo, o que nos tramou as contas e fomos relegado para a Liga Europa. Estupidez Liga Europa - Triunfal! Soberbo! O Benfica voltou a ser gigante e de que maneira! Voltámos a uma final europeia, 23 anos depois! Voltámos a um trono de que nunca devíamos ter saído! Na final jogámos muito bem conta o Chelsea, mas mais um golo em cima dos 92 deitou um grande jogo ao lixo. Muito orgulho! Melhor jogo - Benfica 3 vs 1 Fenerbache, Meias-finais da Liga Europa: Que jogo soberbo! Começou logo pelo ambiente que o Estádio da Luz, qual vulcão que durante tanto tempo esperou por este momento, proporcionou! Depois, o Benfica deu um baile aos turcos, que se consolidou num golo mágico do Gaítan de num bis do Cardozo. A tão desejada final europeia estava aí à porta.
Já houve algumas transferências desde o início do defeso, e como ainda não tinha falado de nenhuma, e algumas não foram mesmo oficializadas, por isso aproveitamos para falar de tudo agora:
Entradas:
1 - Djuricic: Deposito muitas esperanças neste rapaz, e espero que se torne num (quase) Aimar sérvio. Antevenho um grande futuro para o nosso novo reforço.
2 - Suljemani: Não sei bem o que dizer. Bem sei que tem grandes capacidades técnicas, mas a prolongada lesão que enfrentou pode ter-lhe retirado qualidades.
3 - Markovic: Querem a verdade? Acho que não vai sair daqui grande coisa. Espero que esteja engando, mas acho que vai ser um ponta-de-lança do género do que é o actual Torres. Ainda por cima, se for para substituir o Cardozo é difícil fazer igual ou melhor.
4 - Uros Matic: Nem vou comentar isto. Acho que é estúpido de mais contratar um irmão dum grande jogador nosso, pensando que se poderá fazer tão bom.
5 - Irmão do Markovic: A mesma coisa que o irmão do Matic. Ridículo.
6 - Steven Vitória: Tenho fé que este luso-canadiano se possa fazer um jogador de alto nível. Vejo nele qualidades como a mobilidade, a qualidade nas bolas paradas e o faro goleador. Pode ser um bom substituto para o Garay.
Saídas:
1 - Aimar: Não vou comentar mais. Foi em lágrimas que escrevi o seu texto de despedida e é em lágrimas que escrevo o seu nome na lista de saídas. Obrigado Pablo!
2 - Miguel Vítor: Não ajudou a equipa nas últimas duas temporadas. Saída natural e esperada.
Estava-se apenas a adiar o inadiável: o D10S Pablo saíu mesmo. Já pouco tenho a escrever sobre isto além do que escrevi em Janeiro.
Por isso, apenas um grande obrigado Pablo por me teres mostrado que o futebol, depois de ser uma competição, é um jogo que prima a magia e o esteticismo. Obrigado por teres merecido vestir o manto sagrado, por teres sido um jogador à Benfica, por nunca teres faltado ao respeito do treinador, mesmo quando este Te faltou ao respeito durante toda uma época. Obrigado por tudo.
E peço desculpa, em nome de todos os adeptos, pela forma como foste tratado neste fim de época, em especial na tua entrada em campo na final da Taça de Portugal.
Obrigado e até breve Pablo! A porta do Sport Lisboa e Benfica estará sempre aberta para ti!
Finalmente, o título de campeão europeu é nosso! Do hóquei veio mais uma vitória para o nosso glorioso clube! E só para adocicar, foi um jogo ganho numa situação bastante adversa, contra o clube corrupto no Dragão Caixa, perante um ambiente terrível, cheio de adeptos portistas, e a começar a perder por dois. O título é todo vosso, bravos jogadores, que não tiveram medo de descer ao Inferno, ao terreno do Diabo. Que não tiveram medo de gritar Benfica a altos berros a cada golo, mesmo sabendo que estavam sozinhos.
Um enorme obrigado. Por mostrarem da cepa que somos feitos. Que não precisamos de fruta para vencer. E para darem o exemplo ao profissionais do futebol para a próxima época.